WirelessBRASIL |
|
WirelessBrasil --> Bloco Tecnologia --> Bens Reversíveis --> Índice de artigos e notícias --> 2018
Obs: Os links originais das fontes, indicados nas transcrições, podem ter sido descontinuados ao longo do tempo
Leia na Fonte: Convergência Digital
[08/05/18]
Presidente da CCT do Senado quer valor dos bens reversíveis antes de aprovar PLC
79 - por Luís Osvaldo Grossmann
Os bens reversíveis em poder das operadoras de telecomunicações são um dos
pontos centrais da revisão do modelo regulatório do setor. E como se viu nesta
terça, 8/5, durante audiência pública no Senado Federal, mesmo quem defende as
mudanças previstas no PLC 79/16 entende ser melhor superar essa questão antes de
avançar com as alterações na Lei Geral de Telecomunicações.
“Saber identificar o valor real de todo esse patrimônio em discussão é
fundamental. Nenhum senador deseja que a União perca absolutamente nada. O mais
importante de tudo é chegar ao numero real do patrimônio que está em discussão.
Teria que se fazer uma nova avaliação para chegarmos a esse número e depois
aprovarmos o projeto”, sugeriu o presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia
do Senado, Otto Alencar (PSD-BA).
Não parece ser tarefa simples. Como destacou o secretário de fiscalização de
Comunicações do Tribunal de Contas da União, Ivan Pacheco Rogedo, embora a
valoração desse patrimônio seja crucial, o frágil controle da Anatel sobre os
bens reversíveis representa um dos riscos que a Corte de Contas enumera sobre a
revisão do modelo da forma como proposta.
“Por meio das relações de bens reversíveis das concessionárias é que vieram
números de que haveriam valores históricos da ordem de R$ 105 bilhões, enquanto
R$ 17 bilhões seriam os investimentos não amortizados segundo declarações das
operadoras. Mas vale ressaltar que a própria Anatel recusou as RBRs apresentadas
pelas operadoras e esses números não foram auditados pelo TCU. Hoje não há,
ninguém tem esses números de qual seria o valor dos bens reversíveis. Pode
variar de poucos bilhões à centenas de bilhões, mas não se sabe qual é”, afirmou
Rogedo.