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Leia na Fonte: Teletime
[12/09/19]
Setor de satélites elogia novo modelo de telecomunicações - por Samuel
Possebon
As empresas de telecomunicações por satélite, representadas pela Abrasat
(Associação Brasileira das Empresas de Telecomunicações por Satélite) e pelo
Sindisat (Sindicato Nacional de Empresas de Telecomunicações por
Satélite),também comemoraram a aprovação do PLC 79/2016, que cria o novo modelo
de telecomunicações. "Trata-se de um marco inestimável para as telecomunicações
brasileiras, só comparável à Lei Geral das Telecomunicações de 1997", diz a nota
das entidades.
Para as duas associações, "a possibilidade de renovação de posições orbitais sem
o limite de apenas uma renovação, como está na legislação atual, permitirá o
planejamento de longo prazo do setor, eliminando insegurança jurídica quanto à
garantia de continuidade dos serviços". Sindisat e Abrasat também elogiam as
alterações que o projeto prevê na legislação do Fust, "deixando claro que o
serviço de radiodifusão não é obrigado a recolher o fundo. Outro ponto
importante é o fim do instrumento de concessão da Lei Geral de Telecomunicações
que está totalmente ultrapassado".
Segundo as associações, as mudanças "destravarão os investimentos em
telecomunicações no país e permitirão a expansão da cobertura de novos serviços
a toda a população. Essa expansão de cobertura deve refletir diretamente no
crescimento da demanda por serviços via satélite. Soluções de backhaul e hot
spot de WiFi devem proliferar, assim como os serviços de banda larga via
satélite direto ao consumidor. A velocidade de implantação de inovação no setor
também será incentivada visto que, com o novo marco, remove-se uma barreira de
entrada de novos projetos, que era a necessidade de aguardar por licitações".
As entidades destacam que será necessário um amplo trabalho de elaboração da
nova regulamentação pela Anatel antes que se possa sentir na prática os
benefícios do novo modelo e a expansão de demanda para o setor de satélites.
"Mas esse passo legal realizado ontem sinaliza uma evolução extremamente
positiva para a indústria de telecomunicações no Brasil".