WirelessBRASIL |
|
WirelessBrasil --> Bloco Tecnologia --> Crimes Digitais, Marco Civil da Internet e Neutralidade da Rede --> Índice de artigos e notícias --> 2013
Obs: Os links originais das fontes, indicados nas transcrições, podem ter sido descontinuados ao longo do tempo
Leia na Fonte: Tele.Síntese
[17/04/13]
Deputado Molon conclama sociedade a retomar campanha pelo Marco Civil da
internet - por Miriam Aquino
Em seminário promovido pela Abert e FGV, o relator do projeto do Marco Civil da
internet afirma que sem sua aprovação, investimentos podem ser perdidos.
O deputado Alessandro Molon (PT/RJ), relator do PL 2126, que trata do Marco
Civil da internet, conclamou hoje a sociedade civil a voltar a pressionar o
Congresso Nacional pela aprovação do projeto de lei, que saiu da pauta de
votação no ano passdo. Em forum promovido pela Abert (Associação das emissoras
de radiodifusão) e FGV, o deputado afirmou: "preciamos em empurrar o Marco
Civil. Sem esta lei, estamos perdendo novos investimentos por conta da ausência
de segurança jurídica", afirmou.
O presidente da Abert, Daniel Slavieiro, assinalou que o trabalho, agora, "é não
deixar o projeto cair no esquecimento, pois sem ele, o país fica defasado em
relação aos demais países e sem ele, a sociedade fica prejudicada".
Defesa da Concorrência
Para Olavo Chinallia, ex-conselheiro do Cade, a neutralidade da rede deve
existir para impedir que os detentores das redes de telecomunicações adotem
preços discriminatórios contra empresas rivais. Para ele, esta prática já
dedectada no mercado de telecomunicações brasileiro, com tarifas de interconexão
em casos já julgados pelo Cade, deve ser evitada na internet.
"A neutralidade da rede pode impedir que as operadoras de telecom alavanquem sua
participação em mercado verticalizado, evitando que adotem comportamento
discriminatório", afirmou. Para ele, esta neutralidade só deve afetar as
empresas e não impede, por exemplo, que os usuários paguem por pacotes de dados
conforme o seu uso. "Uma coisa é pagar por mais consumo de dados, outra é o
detentor da rede querer privilegiar o seu próprio conteúdo", afirmou.