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fonte: A Tribuna (Santos)
[11/09/13]
Presidente da Câmara critica urgência em votar Marco Civil da Internet
Agência Brasil
O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), criticou
nesta quarta-feira, a decisão da presidente Dilma Rousseff de pedir urgência
constitucional para o projeto de lei que trata do Marco Civil da Internet. Para
Alves, "fica complicado" aumentar o número de matérias em tramitação com
potencial de trancar a pauta da Casa, como já acontece com o Código de
Mineração.
"A que me preocupa mais é a do Código de Mineração que, todos sabem, esta Casa
sabe, que não há a menor condição de votar essa matéria antes de outubro",
comentou. Alves ressaltou que o projeto deve ser votado na Comissão Especial em
15 de outubro e que poderia colocá-la em votação no plenário já no dia 16 ou 17.
"O governo poderia retirar a urgência da matéria para que esta Casa pudesse
voltar a trabalhar e votar diversos projetos, que estão à espera de votação
desde julho", reiterou.
O peemedebista reconheceu que, diante das denúncias de espionagem contra o
governo brasileiro, o projeto que trata do Marco Civil merece atenção. "O Marco
Civil é até positivo. Podemos votar essa matéria que já está nessa Casa e vem
sendo debatida há muito tempo. Está na hora de ter uma votação. Acho que até
ajuda (a urgência) nesse caso para que possamos votá-la" disse.
Além do Código de Mineração, trancam a pauta da Câmara o projeto que cria
Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater) e também a
anistia financeira às Santas Casas. Segundo Alves, ambas não podem ser votadas
enquanto o Código de Mineração não for apreciado em plenário.
Alves diz compreender o receio do governo de ver o Código de Mineração se
"arrastando" no Parlamento, mas disse que ao estipular prazos para votação, ele
dá garantias ao Executivo de que o projeto vai à votação. "Com essa segurança,
eu insisto com o governo federal para retirar a urgência, para que possamos
votar essas outras, a extensão rural, a das Santas Casas, e agora do Marco
civil", reafirmou.