WirelessBRASIL |
|
WirelessBrasil --> Bloco Tecnologia --> Crimes Digitais, Marco Civil da Internet e Neutralidade da Rede --> Índice de artigos e notícias --> 2013
Obs: Os links originais das fontes, indicados nas transcrições, podem ter sido descontinuados ao longo do tempo
Leia na Fonte: Tele.Síntese
[16/09/13]
MCTI discorda de MiniCom sobre mudanças no Marco Civil e não quer Anatel
regulando o setor - por Miriam Aquino
abstrata 08A reunião do Comitê Gestor da Internet (CGI) com a presidente Dilma
Rousseff só terminou depois das 20 horas. O atraso da reunião (marcada para
começar às 17 horas) deveu-se à agenda da presidenta e porque à conversa que o
presidente Barack Obama travou. Conforme fontes do Palácio, o presidente
norte-americano e Dilma conversaram por 20 minutos, em ligação feita por ele.
Amanhã, a presidente anuncia se cancela ou não a sua viagem aos EUA. Mas a
discussão sobre o Marco Civil ainda não está pacificada nem dentro do próprio
governo. Fontes do MCTI disseram que há visões diferentes e contrárias à
proposta do Minicom.
Conforme o Secretaário de Política de Informática do MCTI, Virgilio Almeida,
três pontos foram debatidos na reunião com a presidente: neutralidade de rede,
inimputabilidade do meio e defesa da privacidade dos dados. Conforme o
secretário, o CGI definiu uma posição única sobre a guarda de dados, e defende
que o Marco Civil deva obrigar a guarda no país dos dados de responsabilidade do
governo. E a lei de privacidade dos dados, ainda a ser elaborada, cuidaria dos
dados sob o controle da iniciativa privada.
Almeida disse ainda que o CGI apoia o texto original do deputado Molon, mas
reconheceu que algumas mudanças para aprimorar o conteúdo podem ser feitas. E
disse que na reunião não foi discutida a questão de qual entidade ficaria
encarregada de regular a lei, após a sua aprovação. Mas defendeu que o CGI, por
seu um órgão multissetorial, estaria mais bem preparado para a tarefa. Fontes do
ministério afirmaram que esta posição foi tomada em contraposição à proposta do
MiniCom, que quer a Anatel regulando a questão.
Por fim, o secretário disse que o tema da inimputabilidade foi relacionado à
questão das responsabilidades dos provedores de internet, que só devem responder
à quebra dos dados por decisão judicial. ( Da redação).