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Leia na Fonte: Convergência Digital
[10/02/14]
Mais entidades civis questionam validade do novo texto - por Luís Osvaldo
Grossmann
A votação do novo texto do Marco Civil da Internet está programada para o começo
dos trabalhos do Congresso, mas há questões para serem resolvidas. Em carta
aberta, divulgada nesta segunda-feira, 10/02, ao mercado - entidades civis e
ONGs -ressaltam “grave preocupação” com mudanças no texto, que teriam abalado
pilares fundamentais do projeto, notadamente em relação ao “direito à
inviolabilidade e o sigilo do fluxo e conteúdo das comunicações privadas, o
direito à privacidade e à liberdade de expressão”.
Segundo as entidades, apesar do esforço para se construir uma maioria de votos
para o Marco Civil da Internet, tais esforços “não podem colocar em risco os
princípios fundamentais da lei”, o que, emendam, já estaria acontecendo nas
negociações que resultaram no texto mais recente do relator, Alessandro Molon
(PT-RJ)
Assim, além de Artigo 19, Coletivo Digital, CTS-FGV, Idec, Intervozes, Partido
Pirata e Proteste, também subscrevem Arpub (Associação das Rádios Públicas do
Brasil), Associação Software Livre.org, Barão de Itararé, FNDC (Fórum Nacional
pela Democratização da Comunicação, GPOPAI/USP, Instituto Bem Estar Brasil,
Instituto Socio Ambiental, Knowledge Commons e Movimento Mega.
Uma reunião prevista com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e Molon,
inicialmente marcada para esta segunda-feira, 10/2, foi adiada para o dia
seguinte, à pedido do governo. O portal Convergência Digital disponibiliza a
íntegra da carta-manifesto.
Clique aqui e veja a íntegra da carta (PDF - 110 KB)