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Leia na Fonte: Convergência Digital
[18/03/14]  Marco Civil: candidato à presidência quer adiar debate para 2015

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), defendeu nesta terça-feira, 18/03, durante evento em São Paulo, que o Congresso Nacional adie para o ano que vem a votação do Marco Civil da Internet, projeto que regulamenta o uso da rede mundial de computadores.

Segundo Campos, que acumula o comando do governo pernambucano com a presidência nacional do PSB, o Brasil precisaria discutir mais a proposta e não votá-la rápido apenas para apresentar a nova legislação na conferência internacional que será realizada no país, em abril, para discutir um marco civil de governança global da internet.

“Acho melhor aguardar para o próximo ano para que um governo legitimamente eleito, que vai, inclusive, definir sua posição com clareza no debate eleitoral, afirmar o que entende que é relevante no marco civil. Para que a gente não tenha o marco civil só porque vai ter um encontro internacional em abril, e tem que ter o marco civil de qualquer jeito. Não estamos em tempo de fazer as coisas de qualquer jeito”, disse Campos durante palestra em evento da revista "Carta Capital", na capital paulista.

De acordo ainda com Eduardo Campos, o Marco Civil da Internet tem de ser debatido em um ambiente que não seja “de governo nem de oposição”. Ele classificou a crise que se instalou na base aliada do governo Dilma de "ambiente contaminado pela política menor". “Talvez seja melhor a gente não submeter o debate do marco civil a um ambiente contaminado pela política menor. Nós não queremos estar misturando marco civil com debate político”, enfatizou.

Campos atribuiu a crise política no Legislativo à suposta ausência de uma aliança baseada em projetos e programas. “Dá nisso. Quando a aliança não está calçada numa agenda que dialoga com a necessidade da população, aí o debate passa a ser esse. O cargo para fulano, o cargo para cicrano. Se vai ser um deputado, se vai ser um senador. Isso não tem nada a ver com o Brasil real. E é por isso que o Brasil, cada vez mais, se sente distante de Brasília”, opinou o governador pernambucano.

Fonte: G1