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Fonte: Convergência Digital
[20/04/15]
Teles x OTTs: Na contramão das rivais, TIM amplia acordo com WhatsApp - por
Ana Paula Lobo
TIM e Oi são as operadoras que seguem mais próximas dos OTTs no Brasil. A Oi,
com sua parceria com Facebook e Viber, do Twitter. A TIM com a sua aliança
estratégica com o WhatsApp, do Facebook, que acaba de ser ampliada para mais
planos e usuários da operadora móvel.
Em comunicado ao mercado enviado nesta segunda-feira, 20/04, a TIM revela que o
'zero rating' - ou seja envio ilimitado de mensagens, áudios, imagens e vídeos
no WhatsApp – sem desconto na franquia do pacote de dados – agora vale também
para o plano pré-pago Infinity e dos planos controle, Liberty Controle, Liberty
Controle Express e Infinity Controle. Os clientes dos planos pós-pago Liberty,
com cobrança via fatura, também poderão usufruir do benefício do WhatsApp, que
não será descontado de sua franquia de internet.
A parceria entre TIM e o WhatsApp foi firmada no final do ano passado e valia
apenas para um plano da tele, o Liberty Express, pago pelo cartão de crédito. A
justificativa da operadora, dada pelo CMO, Roger Solé, é que "ao não descontar o
tráfego do aplicativo da franquia de dados, sobram mais megabytes para o cleinte
usar como quiser permitindo que ele esteja cada vez mais conectado e possa fazer
mais e ir mais longe".
A ampliação do acordo com o WhatsApp chega no momento em que a rival Claro
encerra a parceria que tinha com o Facebook e com o Twitter. O rompimento do
acordo foi feito por um SMS à base e houve uma reação forte dos clientes da
Claro. TIM e Claro é bom lembrar disputam a segunda posição no mercado nacional
e travam também uma disputa acirrada na oferta de banda larga móvel no 3G e no
4G.
Mas essa junção tele e OTT, no caso TIM e WhatsApp, chegou à Justiça. Em
janeiro, o Ministério Público da Bahia instaurou inquérito civil para apurar o
descumprimento de regras impostas pelo Marco Civil da Internet por conta do
acordo e sustentou que o acerto entre as empresas é abusivo. O tema ganhou mais
sabor com o acordo celebrado entre o governo Dilma e o presidente do Facebook,
Mark Zuckberg, para usar a rede social como fomento de inclusão digital. Os
detalhes do projeto não foram revelados e não se sabe como seria essa aliança do
ponto de vista prático. Muito provavelmente esse acerto só deve ganhar corpo em
junho, quando Zuckberg tem visita marcada ao Brasil.Também já deverá se conhecer
a posição da Sociedade Civil que está participando das consultas públicas do
Marco Civil da Internet.
*Com informações da TIM Brasil