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Fonte: Convergência Digital
[20/05/15]
Teles pedem que regulamentação evite lista de exceções à neutralidade - por
Luís Osvaldo Grossmann
Na consulta feita pela Anatel para subsidiar a regulamentação do Marco Civil da
Internet - encerrada nesta terça-feira, 19/05 - a posição das operadoras de
telecomunicações é pelo mínimo: nada de uma lista extensiva de exceções à
neutralidade de rede, de preferencia deixando a avaliação caso a caso de
eventuais violações.
“No atual estágio de maturidade do mercado brasileiro da internet – com elevada
competitividade – a solução mais condizente seria de uma regulamentação baseada
em princípios gerais, com a avaliação de casos específicos a posteriori”, sugere
a Telefônica/Vivo – em uma amostra do que também sugerem TIM, Claro, Nextel e
diferentes sindicatos empresariais do setor.
A indústria vai na mesma linha. As contribuições feitas pela Associação
Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica – que são idênticas às
apresentadas pela Ericsson – igualmente sustentam uma regulamentação flexível e,
de preferência, a partir de princípios, não regras específicas.
“Não acreditamos ser viável a determinação detalhada de requisitos técnicos.
Deve-se fixar critérios claros e objetivos, de forma genérica e principiológica,
estabelecendo orientações das condutas que podem ser adotadas no gerenciamento
de rede”, diz a Abinee.
De forma semelhante é a sugestão da Qualcomm. Para a fabricante, “requisitos
técnicos não deveriam ser elencados de maneira exaustiva, e o princípio de
gerenciamento razoável da rede deve ser aplicado para garantir a prestação
adequada de conteúdo, aplicações e serviços legais na Internet”.