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Fonte: IT Forum 365
[25/02/16]
Todo mundo deveria ter acesso à internet, diz CEO do Facebook
Mark Zuckerberg falou sobre seu serviço de internet para todos e sobre
criptografia durante MWC
Todo mundo deveria ter acesso à internet, diz CEO do Facebook
"Acredito que todo mundo deveria ter acesso à internet", disse o CEO do Facebook,
Mark Zuckerberg, durante bate-papo que aconteceu na Mobile World Congress (MWC),
maior feira de mobilidade que teve início essa semana, em Barcelona.
"E é loucura pensar que estamos aqui sentados enquanto 4 bilhões de pessoas no
mundo não [tem acesso à rede]", completou. O executivo é conhecido por esforços
em conectar todas as pessoas no mundo à internet.
O Internet.org é um dos esforços que a companhia realiza para implementar acesso
global à internet. O Free Basics é um dos exemplos que faz parte dessa
iniciativa. O serviço, que foi vetado este mês na Índia, permite acesso básico à
rede sem cobrança de taxas - para o país o executivo prometeu investir em outros
tipos de programas.
Drones with lasers
Conectar à internet 1,7 bilhão de pessoas que vive em locais remotos não é algo
fácil, mas Zuckerberg tem uma ideia. E, para isso, ele quer usar drones e
lasers.
O projeto de veículo não tripulado da rede social, chamado de Aquila,
inclusive, também faz parte da coalizão do Internet.org.
E o executivo detalhou como está o andamento do projeto e como ele irá
funcionar. "[O drone] terá a envergadura de um Boeing 747, mas pesa tanto quanto
um carro, muito leve", afirmou, completando que a outra peça é um sistema de
comunicação por laser, que permite acesso doze vezes mais rápido à rede e maior
largura de banda.
Criptografia
É de conhecimento público que o Facebook defende o
uso de criptografia para a proteção de informações de seus mais de 1 bilhão
de usuários.
No recente
caso Apple e FBI, Zuckerberg se posicionou afirmando que "simpatiza" com a
empresa de Cupertino e acredita que
backdoors não são a solução. "Sentimos que temos uma grande responsabilidade
ao rodar uma grande rede e comunidade em termos de prevenção ao terrorismo e
diferentes tipos de ataques, e temos políticas duras com relação a isso", disse.
"Se tivéssemos a oportunidade de trabalhar com o governo para assegurar que
ataques terroristas não aconteceriam, faríamos isso", completou, afirmando ainda
que ele não acredita que backdoors "são a coisa certa a ser feita" ou que isso
aumentaria a segurança.