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Leia na Fonte: Teletime
[09/07/07]
Para Costa, concessionárias sub-avaliaram investimentos
Governo e concessionárias de telefonia fixa continuam as negociações para a
substituição dos Postos de Serviços de Telecomunicações (PSTs) pelo
provimento de conexões Internet em banda larga nas escolas públicas do país.
Um dos principais impasses diz respeito ao valor que as empresas terão que
investir no provimento do acesso banda larga. Segundo o ministro das
Comunicações, Hélio Costa, as empresas alegam que gastariam R$ 500 milhões
para implantar os PSTs e estariam dispostas a aplicar o equivalente nas
conexões. O cálculo do governo, baseado em estimativas da Anatel, aponta
para a necessidade de um investimento entre R$ 700 milhões e R$ 800 milhões.
"O governo acha que custaria, no mínimo, R$ 700 milhões. Como as empresas
dizem R$ 500 milhões, e o governo quer um pouco mais, não é uma questão de
ficar regateando o preço. O preço resultará de estudos do governo e será
apresentado às concessionárias", disse Costa nesta segunda-feira, 9, após
participar de solenidade nos Correios, em Brasília.
Segundo o ministro, nos próximos dias, será publicado um outro decreto
presidencial que adiará, mais uma vez, a implantação dos PSTs. A previsão
inicial era de que eles fossem implementados a partir de janeiro deste ano.
No final de 2006, o Ministério das Comunicações determinou o adiamento por
seis meses. A nova data foi marcada para 1º de agosto de 2007. Agora, o
governo deverá adiar para 1º de janeiro de 2008. A instalação dos PSTs foi
uma obrigação estipulada no novo Plano Geral de Metas de Universalização,
vinculado aos contratos de concessão renovados em 2005.
Eletronet devagar
De acordo com Costa, um acordo entre governo e concessionárias pode vir mais
rapidamente do que uma solução para a utilização do backbone da falida
Eletronet, que ainda tem a Eletrobrás como acionista. O governo tem a
intenção de usar a rede da Eletronet para prover serviços de banda larga ao
próprio Executivo e também às escolas públicas. O ministro disse que ainda
existem várias dificuldades para uma eventual estatização da empresa. "Não
vencemos sequer a questão legal de como ter acesso a essa rede de fibra
óptica e, a partir daí, prover internet nas escolas. O que eu apostaria que
vai acontecer mais rapidamente é essa proposta de substituição PSTs",
informou o ministro.
Cristiana Nepomuceno