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Leia na Fonte: Tele.Síntese
[26/04/11]
Denúncias sobre a Eletronet (Folha, Estadão e Veja)
Em 23 de fevereiro de 2010, o jornal Folha de S. Paulo publicou notícia
afirmando que o ex-ministro da Casa Civil do governo Lula José Dirceu teria
recebido R$ 620 mil a título de consultoria prestada à Star Overseas.
O
jornal levantou a suspeita de que uma eventual incorporação da Eletronet
pela Telebrás renderia a Nelson dos Santos em torno de R$ 200 milhões, mesmo
tendo pago R$ 1 ao controlador canadense para assumir as dívidas, já que,
nesse caso, a Telebrás teria que saldar os débitos da Eletronet.
No dia seguinte, o jornal O Estado de S. Paulo divulgou que Nelson dos
Santos teria oferecido à empresa de telefonia Oi a rede de fibra ótica da
Eletronet, por R$ 200 milhões.
Concluída a negociação, dizia o jornal,
Nelson dos Santos receberia uma quantia entre R$ 20 milhões e R$ 50 milhões,
e o restante seria usado para o pagamento dos credores, que, na época,
mostraram interesse em receber apenas parte do que cobravam. Porém, o
governo vetou a negociação, pois já tinha pretensão de assumir a rede para a
reativação da Telebrás, frustrando as intenções de Nelson dos Santos, da Oi
e dos credores, informava o Estadão.
Em 3 de março de 2010, a revista Veja retomou o assunto, afirmando que o
objetivo do ex-ministro da Casa Civil era capitalizar as duas companhias,
Eletronet e Telebrás, como parte do Plano Nacional de Banda Larga, o que
resultaria em lucros milionários para Nelson dos Santos.
A Veja denunciou que o tempo entre a elaboração do PNBL e sua divulgação
serviu ao propósito de enriquecimento ilícito daqueles que sabiam dos planos
oficiais, por meio da compra de ações das duas companhias, especialmente da
Telebrás, cujas ações foram fortemente valorizadas com o lançamento do PNBL.
Em fato relevante de 21 de dezembro de 2007 comunicado ao mercado, a
Telebrás informou sobre o aporte de R$ 200 milhões da União para a
operacionalização do PNBL.
José Dirceu defendeu-se de todas as acusações, informando que nem sequer
conhecia Nelson dos Santos à época da compra da Eletronet.