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Leia na Fonte: Tele.Síntese Análise 316
[27/10/11]  Reestruturar e abrir a Anatel, as prioridades de Rezende

Trecho em destaque:

(...) Além de presidente da Abramulti, Manoel Santana – dentista que há 14 anos abandonou as brocas e o motor para se dedicar à tecnologia – é também presidente do provedor Via Real, que opera na Zona da Mata mineira, com sede em Conselheiro Lafaiete.
Ele foi um dos que ainda não aderiu ao PNBL via Telebras, embora já ofereça o banda larga popular. “Mas comercializo o plano de 1 Mbps a R$ 35, e com 10 GB de download, apenas para as famílias inscritas em programas sociais do governo federal e ou da prefeitura”, diz ele.

 Com essa restrição, que não é permitida pelo contrato do PNBL da Telebras, Santana diz que atende aos objetivos sociais sem canibalizar sua base de quase 9 mil assinantes. Já são 300 os assinantes do banda larga popular e ele espera chegar a mil em fevereiro.

A região, que logo mais será atendida também pela Telebras, tem seis fornecedores: Global Crossing, CTBC, Oi, Embratel, Intelig e Eletronet. Como há concorrência, o preço gira por volta de R$ 140 o Mbps.
A Via Real, que tem rede mista de fibra óptica e par metálico, é cliente de Intelig, Eletronet e Embratel. Seus pacotes vão de 1 Mbps a 30 Mbps.
Os concorrentes são outros provedores locais e as concessionárias Oi e Embratel.
Sanches garante que enfrenta a concorrência das grandes com atendimento personalizado e suporte de qualidade. Além de banda larga, oferece voz. E espera, até março, licença para prestar serviço de TV paga. “Temos de ter oferta multimídia para enfrentar a concorrência dos grandes”, diz.

Oferta suficiente

A chegada da Telebras ao Sudeste não é aguardada com muita ansiedade no Paraná, pois lá a oferta no atacado já conta com vários provedores e valores que permitem aos pequenos provedores desenhar seu modelo de negócios. Além da estatal Copel Telecom – que tem um programa para prefeituras e provedores inscritos no Simples - (R$ 230 por 1 Mbps, mais elevado que o preço da Telebras) –, GVT, CTBC e Eletronet atendem à região Centro-Sul do estado, onde opera a Cybernet.

Nataniel Kling, presidente do provedor, diz que os preços já caíram, embora deseje que caiam mais. Tão logo foi anunciado o acordo do Ministério das Comunicações com as concessionárias, ele lançou seu programa banda larga popular, a R$ 35 por 1 Mbps, com 300 MB de limite de download. “Tive 36 clientes que migraram de um plano superior, onde pagavam R$ 45 e R$ 50 por mês, para este, mas logo retornaram ao plano original. Só quatro permaneceram no banda larga popular”, relata.

Segundo ele, o limite de download no seu plano banda larga popular não satisfez aos usuários que tinham limite maior, pagando mais. “São apenas duas horas de download ou 60 músicas”, explica, dizendo que fixou esse limite para acompanhar as grandes operadoras. Com 1.300 clientes, especialmente do segmento residencial, que gastam um ticket médio de R$ 50, Kling atende com sua rede sete cidades, tendo como sede Guarapuava. (...)