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Leia na Fonte: Convergência Digital
[29/11/12]
Lei das antenas: Rio de Janeiro agiliza prazo para as teles
A Prefeitura do Rio de Janeiro publicou na sexta-feira passada - 23/11 - um
decreto com novas regras para o licenciamento de antenas de telefonia móvel, o
que vai possibilitar à população carioca ter um serviço de melhor qualidade e
com cobertura adequada de sinais. A medida vai permitir também a expansão dos
serviços, especialmente para os eventos esportivos internacionais que a cidade
sediará, como a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.
Um dos principais avanços do decreto foi a definição de um cronograma de
implantação das antenas, com prazos a serem cumpridos pelas prestadoras e também
pela Prefeitura na análise dos pedidos de licenças para a instalação de Estações
Rádiobase (ERBs). De acordo com o cronograma, a Prefeitura terá de 3 a 6 meses
para fazer a análise do pedido, variando de acordo com a localização da antena.
Para as ERBs que atenderão as metas definidas para a Copa do Mundo e para as
Olimpíadas, o prazo é de três meses. A definição desse prazo e das demais regras
é importante também para a instalação das antenas do serviço de quarta geração
da telefonia celular (4G). A cidade do Rio de Janeiro está entre as primeiras
que receberão a nova tecnologia, que possibilitará conexão à internet pela rede
móvel a velocidades bastante superiores às de 3G.
Pelas regras de instalação, previstas no edital de licitação, a 4G deve estar
funcionando em abril de 2013 nas cidades sede da Copa das Confederações e em
dezembro de 2014 nas cidades-sede da Copa do Mundo. Para isso, a instalação de
infraestrutura e seu licenciamento são fundamentais.
Hoje, no Brasil, a banda larga móvel é responsável por mais de 70% do total de
85 milhões acessos à internet rápida. Assim como o celular, o acesso à rede
mundial de computadores pelas redes móveis tem sido um importante veículo de
inclusão social. E tudo isso graças à infraestrutura da telefonia móvel, cuja
expansão tem sido limitada em todo o País por diversas leis municipais
restritivas. Ao todo, são mais de 250 diferentes leis no Brasil, impondo
dificuldades para o licenciamento de antenas e atrasando a expansão dos
serviços.
*Fonte: SindiTelebrasil.