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Leia na Fonte: Convergência Digital
[04/06/13]
Lei das Antenas: municípios e teles admitem falta de planejamento - por Luiz
Queiroz
O subsecretário de Engenharia e Conservação da Prefeitura do Rio de Janeiro,
Marco Aurelio Oliveira, ao participar da 13ª Rio Wireless, cobrou das operadoras
de telefonia móvel maior organização para debater com o município as
necessidades de implantação de nova infraestrutura voltadas para a cobertura 3G
e 4G.
Segundo ele, é possível, hoje, com novas tecnologias, implantar as redes
requeridas para a cobertura celular, sem contudo ferir com o patrimônio
histórico e cultural do Rio. "Se você for a Londres você não ve antenas. (...)
Tragam novas antenas, por que o Brasil tem de ser tratado diferente?", reagiu o
subsecretário.
Marco Aurelio Oliveira ressaltou que a Prefeitura do Rio tem toda disposição de
discutir as demandas das empresas, mas dentro de um planejamento organizado, no
qual estejam previstas ações como o compartilhamento de torres para que se
evitem danos ao patrimônio e ao paisagismo da cidade.
Aurelio disse que se sente feliz em saber que o Rio de Janeiro transformou-se
num "case de sucesso" para o SindiTelebrasil, ao ter conseguido avanços que
estão permitindo as empresas a crumprirem com o dever de implementar a nova rede
3G/4G, que atenderá aos usuários nos grandes eventos esportivos que ocorrerão na
cidade.
O diretor do SindiTelebrasil, Carlos Duprat, assumiu que a cidade do Rio de
Janeiro é um exemplo a ser seguido por vários outros municípios do país - tanto
que será usado como showcase da entidade nas negociações que virão pela frente,
tão logo a Lei Geral de Antenas venha a ser aprovada no Congresso Nacional.
Sobre as cobranças, Duprat ressaltou: "Todo mundo gosta dos aparelhos, mas todo
mundo detesta as antenas,".
O diretor do SindiTelebrasil fez questão de frisar que, sem um abrandamento das
legislações ambientais, que permitam que as empresas possam instalar em todo o
país até 2017, pelo menos o dobro das 60 mil antenas em operação hoje em todo om
país,dificilmente as operadoras poderão prestar um serviço com a qualidade
requerida pela Anatel.