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Leia na Fonte: Tele.Síntese
[26/03/14]
Câmara pode votar lei das antenas no início de abril
- por
Lúcia Berbert
Promessa foi feita esta quarta-feira pelo presidente da Casa, em reunião com
teles, Proteste e união de trabalhadores.
O presidente da Câmara, Henrique Alves, prometeu votar a proposta de Lei Geral
das Antenas até o dia 7 de abril, assegurando as condições para que as
operadoras de telefonia móvel prestem serviço de qualidade aos usuários. A
afirmação foi feita durante reunião com representantes das teles, Proteste e UGT
(União Geral dos Trabalhadores).
O encontro aconteceu depois que Proteste e UGT promoveram uma manifestação na
Câmara contra a qualidade dos serviços de telecomunicações. O deputado Roberto
Santiago (PSD-SP), que é vice-presidente da UGT, promete apresentar, já na
próxima semana, um projeto de lei alterando vários pontos da LGT (Lei Geral das
Telecomunicações). Mas concordou em apressar a votação da lei das antenas. “As
operadoras se queixam que, sem essa norma, não pode aumentar a infraestrutura
necessária para atender os mais de 270 milhões celulares vendidos no país”,
disse.
Para Santiago, se a qualidade do serviço não melhorar após a aprovação da lei, a
Câmara deve pressionar para que a Anatel proíba a venda de chips novos. De
acordo com o parlamentar, a infraestrutura atual serve para atender com
qualidade apenas 100 milhões de usuários, ou seja, quase um terço dos aparelhos
habilitados.
A proposta da lei geral das antenas foi aprovada no Senado e aguarda a votação
na comissão especial da Câmara. Como houve alteração do projeto, terá que
retornar para o Senado.
O PL que Santiago quer apresentar, por sua vez, prevê que as tarifas da
telefonia sejam calculadas a custo, o que eliminaria a assinatura básica. Além
disso, pode permitir que o serviço de banda larga seja prestado também em regime
público, para que possa ser universalizado com os recursos do Fust (Fundo de
Universalização das Telecomunicações).
E ainda promover a mudança na composição do conselho diretor da Anatel, que
passaria a ter seis diretores, com representante da Câmara, do Senado, do
Executivo, dos trabalhadores, dos usuários e das teles. “Seria um modelo
semelhante ao do conselho consultivo”, defende a advogada da Proteste, Flávia
Lefèvre.