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Leia na Fonte: Abratel
[07/12/12]
CCT da Câmara realizou audiência pública sobre digitalização do rádio AM
Futuro do espectro AM foi o tema de debates na CCTCI
BRASÍLIA - O deputado federal Sandro Alex (PPS/PR), membro da Comissão de
Ciência e Tecnologia da Câmara e relator da Subcomissão do Rádio Digital,
presidiu nessa quarta-feira uma audiência pública para discutir o futuro do
rádio AM no Brasil. A audiência contou com diversas autoridades do setor, além
de membros das empresas que estão disputando o padrão de digitalização que será
adotado no Brasil.
Entre os assuntos que foram discutidos estão o futuro do Rádio AM e a
digitalização da radiodifusão. O encontro será realizado a partir das 14h30 no
Plenário 13. Foram convidados o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, o
presidente da Ibiquity Digital Corporation, Roberto Struble, e a presidente do
Consórcio DRM, Ruxandra Obreja. Devido aos compromissos em na Conferência CMTI
em Dubai, o ministro não pode comparecer e foi representado pelo Secretário de
Comunicação Eletrônica, Genildo Lins.
Outros convidados que compuseram a segunda mesa foram: Marco Túlio Nascimento,
gerente geral de Tecnologia do Sistema Globo de Rádio; Frederico Nogueira, da
Associação Brasileira de Radiodifusores; Maria Sartoli, da da Associação das
Rádios Públicas do Brasil, André Felipe Seixas Trindade, engenheiro de
Comunicações da Associação Brasileira de Rádio e Televisão (ABRATEL) e Luis
Antonik, da Abert. O professor e pesquisador do CPqD, Takashi Tomé, não
confirmou presença
No encontro do Conselho Consultivo do Rádio Digital da semana passada - que é
formado por representantes do governo federal, do Congresso Nacional, do setor
de radiodifusão e da indústria -, os engenheiros afirmaram que, dependendo do
porte da emissora e do nível de modernização que se deseja alcançar, o valor
inicial da digitalização poderá oscilar entre R$ 20 mil e R$ 300 mil, isso já
considerando estimativas de preços de equipamentos da indústria nacional. No
período do simulcasting, a conta de energia de cada rádio poderá chegar até 110%
mais cara que a média de valor pago atualmente, de acordo com o engenheiro do
ministério.
Com relação aos desempenhos dos sistemas, o engenheiro do Minicom, Flávio Lima,
disse que é um erro traçar uma relação direta na análise dos dados. A questão é
muito mais profunda do que se imagina, avaliou. “Não adianta falar que um
serviço que opera em 100 kilobytes por segundo é melhor do que o que opera em
30. Existe uma reflexão técnica que vai além da largura de banda e da taxa de
transmissão. Essa inclusive é uma outra falha violenta que vemos nos congressos
de radiodifusão digital”, declarou.
A próxima reunião do conselho consultivo está marcada para a próxima
sexta-feira, 7 de dezembro, e contará com um debate com representantes dos
sistemas DRM e HD Radio. O encontro seguinte, no dia 13, terá a participação de
pesquisadores do Rio de Janeiro que trabalham na aplicação do middleware Ginga
no rádio digital. “Estamos levantando as questões que ainda precisam ser
estudadas. Esse é o momento para se pensar a parte técnica, mas não podemos nos
esquecer das outras questões envolvidas, como serviços, produção tecnológica,
aspectos econômicos e diplomáticos. Ainda temos muita coisa para discutir”,
afirma a coordenadora-geral de Avaliação de Outorgas substituta, Elza Fernandes.
Fonte: http://tudoradio.com, com adaptações da ABRATEL.