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Leia na Fonte: PSB
[03/12/13]  Testes comprovam que cobertura do rádio digital ainda é inferior a do analógico - por Sérgio Francês

Nesta terça-feira (3), a Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e pelo Direto à Comunicação (FrenteCom) se reuniu para debater a implantação do Sistema Brasileiro de Rádio Digital. Na ocasião, o vice-presidente do Conselho Consultivo do Rádio Digital do Ministério das Comunicações, Octavio Pierantini, afirmou que os testes realizados até agora no País ainda mostram que a cobertura do sinal digital é inferior a do sinal analógico.

Atualmente, o Ministério das Comunicações analisa dois sistemas disponíveis, com diferentes tecnologias para essa transição. O Digital Rádio Mondiale Brasil (DRM), padrão aberto que pode funcionar em todas as bandas de radiodifusão sonora terrestre, e o Tell HD Rádio, código fechado e utiliza a mesma frequência hoje ocupada pelas rádios AM e FM.

Na Câmara, a Subcomissão Especial de Rádio Digital criada no âmbito da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática apresentou relatório que não determina um único padrão para o rádio digital,mas aponta que o melhor modelo é o norte-americano HD Rádio. Para a Coordenadora da FrenteCom, deputada federal Luiza Erundina (PSB-SP), é necessário um bom diálogo entre o Executivo e o Legislativo para tomar a melhor decisão. Para a socialista, o debate realizado nesta manhã servirá para que a Frente também se posicione em relação às duas tecnologias.

De acordo com o técnico do Ministério das Comunicações, além da dificuldade operacional, o maior desafio do Conselho Consultivo é sensibilizar emissoras comerciais, educativas e comunitárias a realizarem novos testes para tentar alcançar pelo menos a mesma cobertura. “Questões como o custo e os reais benefícios são levantadas pelas emissoras que muitas vezes ainda não se interessam pela mudança do sinal analógico para o digital.” Para ele, nenhuma tecnologia apresentada até o momento está apta a realizar essa transição.

Erundina sugere maior empenho nas políticas públicas de informação à população para esclarecer benefícios dessa transição, como maior inclusão social, multiprogramação e educação à distância.