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Fonte: Rádio Senado
[17/09/13]
A implantação do Rádio Digital está estagnada
A IMPLANTAÇÃO DO RÁDIO DIGITAL ESTÁ ESTAGNADA NO BRASIL, À
ESPERA DE UMA SEGUNDA BATERIA DE TESTES QUE MELHOREM A SUA CAPACIDADE DE ATINGIR
DISTÂNCIAS MAIORES.
LOCUTOR: O ASSUNTO FOI DISCUTIDO NESTA TERÇA-FEIRA PELA COMISSÃO DE CIÊNCIA E
TECNOLOGIA. CONFIRA NA REPORTAGEM DE SERGIO VIEIRA.
TÉC: Pelos testes feitos até agora, conduzidos pelo Ministério das Comunicações,
a implantação do rádio digital no Brasil tanto nos padrões "DRM" quanto "HD-Radio"
vem sofrendo pela menor área de cobertura que a tecnologia está conseguindo
atingir, bastante inferior ao que as emissoras hoje estabelecidas já cobrem pelo
sistema analógico. De acordo com o coordenador do programa no Ministério,
Octavio Pieranti, a expectativa de todos os atores envolvidos recaem agora na
segunda bateria de testes que está por vir.
(OTAVIO PIERANTI): Condição absoluta pra uma digitalização tranquila e razoável,
e factível, é a questão da cobertura. Uma emissora que perde cobertura perde sua
importância. Uma tecnologia ou um sistema que vise substituir outro e represente
na verdade uma exclusão, ele perde a sua importância. É justamente com esta
expectativa que nós temos pensado nesta segunda bateria de testes.
(REP): O jornalista Bráulio Ribeiro, coordenador de Radio Digital na EBC, vê o
atual momento com apreensão.
(BRÁULIO RIBEIRO): Há uma dúvida inclusive se o rádio será digitalizado. Eu tive
um relato agora recente do encontro em São Paulo, a feira da SETI, os relatos
são assustadores do ponto de vista do rádio. Pouquíssimos expositores de
equipamentos, de transmissor, a indústria está parada. A indústria não sabe o
que fazer, a indústria não sabe se produz transmissor analógico, não sabe se
começa a produzir transmissor digital. O nosso desafio neste momento é realmente
convergir os interesses do Governo, dos radiodifusores em torno desta premissa.
O rádio brasileiro não pode desaparecer.
(REPÓRTER): Além da discussão sobre modelos de negócios, de serviços e linhas de
financiamento, o senador Walter Pinheiro do PT da Bahia acredita que a definição
do sistema deve levar em conta critérios para democratizar a comunicação.
(WALTER PINHEIRO): O que tá na Lei é que nós disponibilizaríamos parte inclusive
deste tema de Comunicação para fazer esta questão da educação, porque isso não
existe. Em hora nenhuma isso entra na roda.
(REPÓRTER): Segundo um estudo da UNB apresentado durante a audiência, uma
emissora que queira transmitir hoje no sistema digital precisaria investir cerca
de 150.000 dólares.
Sergio Vieira.
LOC: A IMPLANTAÇÃO DO RÁDIO DIGITAL ESTÁ ESTAGNADA NO BRASIL, À ESPERA DE UMA
SEGUNDA BATERIA DE TESTES QUE MELHOREM A SUA CAPACIDADE DE ATINGIR DISTÂNCIAS
MAIORES.
LOC: O ASSUNTO FOI DISCUTIDO NESTA TERÇA-FEIRA PELA COMISSÃO DE CIÊNCIA E
TECNOLOGIA. CONFIRA NA REPORTAGEM DE SERGIO VIEIRA.
TÉC: Pelos testes feitos até agora, conduzidos pelo Ministério das Comunicações,
a implantação do rádio digital no Brasil tanto nos padrões "DRM" quanto "HD-Radio"
vem sofrendo pela menor área de cobertura que a tecnologia está conseguindo
atingir, bastante inferior ao que as emissoras hoje estabelecidas já cobrem pelo
sistema analógico. De acordo com o coordenador do programa no Ministério,
Octavio Pieranti, a expectativa de todos os atores envolvidos recaem agora na
segunda bateria de testes que está por vir.
(OTAVIO PIERANTI): Condição absoluta pra uma digitalização tranquila e razoável,
e factível, é a questão da cobertura. Uma emissora que perde cobertura perde sua
importância. Uma tecnologia ou um sistema que vise substituir outro e represente
na verdade uma exclusão, ele perde a sua importância. É justamente com esta
expectativa que nós temos pensado nesta segunda bateria de testes.
(REP): O jornalista Bráulio Ribeiro, coordenador de Radio Digital na EBC, vê o
atual momento com apreensão.
(BRÁULIO RIBEIRO): Há uma dúvida inclusive se o rádio será digitalizado. Eu tive
um relato agora recente do encontro em São Paulo, a feira da SETI, os relatos
são assustadores do ponto de vista do rádio. Pouquíssimos expositores de
equipamentos, de transmissor, a indústria está parada. A indústria não sabe o
que fazer, a indústria não sabe se produz transmissor analógico, não sabe se
começa a produzir transmissor digital. O nosso desafio neste momento é realmente
convergir os interesses do Governo, dos radiodifusores em torno desta premissa.
O rádio brasileiro não pode desaparecer.
(REPÓRTER): Além da discussão sobre modelos de negócios, de serviços e linhas de
financiamento, o senador Walter Pinheiro do PT da Bahia acredita que a definição
do sistema deve levar em conta critérios para democratizar a comunicação.
(WALTER PINHEIRO): O que tá na Lei é que nós disponibilizaríamos parte inclusive
deste tema de Comunicação para fazer esta questão da educação, porque isso não
existe. Em hora nenhuma isso entra na roda.
(REPÓRTER): Segundo um estudo da UNB apresentado durante a audiência, uma
emissora que queira transmitir hoje no sistema digital precisaria investir cerca
de 150.000 dólares.
Sergio Vieira.