WirelessBRASIL |
|
WirelessBrasil --> Bloco Tecnologia --> Small Cells / Femtocells --> Índice de artigos e notícias --> 2012
Obs: Os links originais das fontes, indicados nas transcrições, podem ter sido descontinuados ao longo do tempo
Leia na Fonte: Convergência Digital - Cobertura Especial
FUTURECOM 2012
[10/10/12]
Tellabs investe em small cells e backhaul móvel LTE - por Ana Paula Lobo
As teles móveis vivem um momento de migração de arquitetura - onde sai de cena o
controlador de radio base e entra o tráfego 100% IP, onde a inteligência é
transferida para o núcleo da rede (backhaul) - e é nesta mudança que a Tellabs
quer fincar presença como provedora de serviços e infraestrutura.
"A mudança para o 4G determina que o tráfego será 100% IP. Isso vai requisitar
mais segurança e sincronismo na passagem dos dados, mesmo sabendo que por muito
tempo, as redes 2G, 3G e 4G vão conviver na América Latina", declara Alberto
Barriento, vice-presidente da companhia para a América Latina.
Na aposta de oferecer o suporte na busca do gerenciamento dessa 'inteligência',
a Tellabs está trazendo para o mercado nacional a sua solução de backhaul móvel
LTE. Para o Futurecom, as small cells - que vão ampliar a cobertura do LTE - são
o foco. A companhia trará um protótipo - que será lançado comercialmente em
2013.
"Esse é um mercado em expansão e que tende a crescer muito na região", sustenta
Barriento. Sobre fabricação local - com o regime especial de desoneração para
produtos de banda larga - o executivo foi cauteloso. "Não descartamos, mas
precisa existir demanda. Custo do hardware é importante, mas o nosso foco é
agregar serviços para o gerenciamento de diversos sites", diz.
Barriento frisa que a realidade latino-americana é bastante complexa para as
teles. Estudo mostra que, em 2013, 64% dos sites vão compartilhar
infraestruturas 2G, 3G e 4G e 49% ainda vão ser em rede TDM((Time Division
Multiplex). Indagado sobre planos de crescimento, o vice-presidente da Tellabs
destacou que Brasil, México e África do Sul são grandes apostas. Hoje, a América
Latina representa 18% da receita global da companhia - US$ 1,286 bilhão, em
2011.