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[26/02/14]  ALU terá femtocells em duas outras teles brasileiras - por Letícia Cordeiro

A aprovação em outubro do regulamento que desonera do pagamento do Fistel as femtocells com até 1W de potência fez com que projetos saíssem do papel no mercado brasileiro. A TIM foi a primeira a iniciar oficialmente a implantação de um projeto de femtocell com o anúncio desta quarta, 26, da parceria com a Alcatel-Lucent (ALU). Mas a fornecedora tem na manga ainda contratos já assinados com outras duas das três grandes operadoras móveis brasileiras além da TIM. A informação é do diretor de soluções sem fio para a América Latina da ALU, Esteban Diazgranados. Em sua avaliação, 2013 foi um ano em que muitas operadoras da América Latina adotaram femto e small cells. "Hoje temos 12 contratos (contando a TIM), com projetos em implantação em sete países da América Latina; e três deles estão no Brasil. Das dez maiores redes da região, estamos com gateways de femtocells em oito, e ao todo são 65 contratos no mundo", detalha Diazgranados.

Vale lembrar que a fornecedora francesa tem contrato mundial com o grupo espanhol Telefónica e já chegou a realizar testes com a Telefônica/Vivo no mercado brasileiro.

Embora acredite o Brasil venha a adotar mais femtocells após a desoneração, o presidente-executivo da ALU no Brasil, Javier Falcon, ainda não considera produzir esses equipamentos no País. "Vai depender da previsibilidade do Brasil e, claro, da escala; mas ainda não temos planos concretos para o País", diz.

O que está nos planos da fornecedora é a chegada no final do ano das primeiras small cells multisserviços, que integrarão em uma mesma caixa tecnologias de 2G, 3G e Wi-Fi. "Isso já é fruto da parceria estratégica com a Qualcomm para desenvolvimento de small cells".
Letícia Cordeiro, de Barcelona a convite da ALU