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Fonte: Convergência Digital
[09/09/14]
Apesar de pedirem isenção, um ano depois teles usam pouco as femtocélulas -
por Luís Osvaldo Grossmann
Depois de dois anos de pedidos e pressões, a Anatel aprovou em outubro do ano
passado, a isenção da taxa de fiscalização sobre as chamadas femtocélulas,
equipamentos que, na prática, substituem a rede móvel por conexões fixas de
banda larga. Mas em que pese os apelos das operadoras, praticamente um ano
depois da medida ainda não há uso comercial dos equipamentos.
“O que temos são sete equipamentos homologados, mas ainda não temos dados sobre
sua efetiva utilização. A julgar pelo que ouvi dos fabricantes, as operadoras
ainda estão fazendo experiências”, revela o gerente geral de regulamentação da
Anatel, Nilo Pasquali.
De fato, conforme indicou a diretora de negócios em banda larga móvel da
Ericsson, Margarete Iramina, as empresas ainda não parecem estar convencidas das
vantagens, apesar da desoneração. “Estamos fazendo alguns testes com as
principais operadoras, mas por enquanto elas estão avaliando os custos, tendo
como ideal garantir a cobertura, mesmo indoor, com as próprias macrocélulas.”
No momento, a agência tem sete modelos de equipamentos homologados – cinco da
Alcatel, um da Ericsson e outro da Cisco. Vale lembrar que a agência limitou a
isenção do Fistel a pequenas células com potência máxima de 1 Watt. Mas a
diferença entre a força dos pedidos e o uso efetivo parece não animar o
regulador a pedidos que ainda existem para ampliar esse limite para até 5 Watts.
“Discutir essa revisão é sempre possível. Mas temos um ano de regulamentação e
não enxergo evolução nessa parte de prestação de serviço. E não vejo 1 Watt como
limitador, porque nada impede uso de células de maior potência. Elas apenas não
estariam enquadradas na regra de não licenciamento [e de isenção]”, diz Pasquali.