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[12/01/09]
O que é Femtocell? - por Eduardo Tude
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2011 -
Relação de artigos e notícias
(As transcrições estão mais abaixo)
Fonte: Blog do Ethevaldo Siqueira
[19/02/11]
O futuro do mundo sem fio - Ethevaldo Siqueira
Fonte: O Globo
[14/02/11]
Antena cúbica lightRadio fará desaparecer torres e mastros móveis de celular
- por Carlos Alberto Teixeira
Fonte: Teletime
[07/02/11]
Alcatel-Lucent apresenta nova arquitetura de redes de acesso móveis
Fonte: Tele.Síntese
[18/01/11]
Femtocélulas: próximo salto para as redes móveis - por Prakash Sangam
2011
Artigos do Thesis que contêm a palavra "Femtocell" (via campo de busca)
- Ler na Fonte!
... da internet ecoou este ano no ambiente do Futurecom 2011. Ler
mais... A normalização das femtocells; a
necessidade de terminais multímodo e multibanda; a harmonizaç&a...
19-Set-2011
...s à cobertura indoor, como picocells, Wi-Fi sem carga, sistemas de
antena distribuída (DAS) ou femtocells.
Ao trazer o equipamento da estação base mais próxima para ...
19-Set-2011
A normalização das femtocells; a
necessidade de terminais multímodo e multibanda; a harmonização do
espectro em LTE - de modo a reduzir os problemas de roaming
17-Set-2011
...oad quando conectado através de uma rede Wi-Fi em relação a
uma conexão 3G. As femtocells
podem melhorar o desempenho da 3G e aumentar velocidade, mas as
operadoras n&ati...
01-Set-2011
...nte aquele maravilhoso mundo onde as redes de fibra
óptica, de radiofrequência (NFC, Mês,
femtocells, Wi-Fi etc.) e o
mundo IP se unirão ao universo de TI, numa plena comunic...
16-Mai-2011
...e;rio, operação multicarriers e comunicações
cooperativas. Também suporta
femtocells, redes de auto-organização e relais.
As previsões da cons...
02-Mai-2011
Transcrições
Fonte: Blog do Ethevaldo Siqueira
[19/02/11]
O futuro do mundo sem fio - Ethevaldo Siqueira
Depois de participar do Congresso Mundial de Mobilidade (Mobile World
Congress 2011) em Barcelona, na semana passada, tenho dois sentimentos
contraditórios. De um lado, entusiasmo diante do futuro da comunicação
móvel. De outro, alguma preocupação, diante do que podem fazer as
operadoras.
Comecemos pela preocupação. Para muitos especialistas, o grande salto da
comunicação sem fio nos próximos cinco anos será, sem dúvida, a explosão
mundial do uso do tablet e de outros dispositivos pessoais. Essa previsão
nada tem de ficção, mas decorre de simples extrapolação tecnológica. O que
me pergunto é se as empresas operadoras brasileiras têm consciência do
desafio que terão pela frente e já se preparam para enfrentar o aumento
brutal da demanda de banda larga nos próximos cinco anos?
Do lado da indústria, há otimismo diante de alguns avanços tecnológicos
notáveis anunciados neste evento de Barcelona. Entre eles, estão as
velocidades crescentes de acesso da tecnologia de quarta geração (4G) do
celular, denominada Evolução de Longo Prazo (Long Term Evolution ou LTE).
Há uma verdadeira corrida rumo à quarta geração (4G), em especial entre
empresas como a Nokia Siemens Networks (joint venture germano-finlandesa), a
Ericsson sueca e a operadora japonesa NTT DoCoMo, cujas tecnologias de
acesso sem fio estão quebrando a barreira dos 500 Megabits por segundo (Mbps)
de download e se aproximando de velocidades impensáveis no passado, da ordem
1 Gigabit por segundo (Gbps).
Super miniaturização
Além desse avanço, diversas empresas disputam a corrida na miniaturização
dos equipamentos das centrais radiobase (ERBs) e alcançam resultados
surpreendentes. Nessa direção, o avanço de maior impacto foi o da
franco-americana Alcatel-Lucent, que anunciou o desenvolvimento de dois
minúsculos componentes capazes de substituir totalmente as torres e antenas
das atuais estações radiobase (ERBs).
Desenvolvido pelos Laboratórios Bell, em conjunto com grandes operadoras
mundiais, e designado comercialmente de LightRadio, o novo sistema,
compõe-se de dois pequenos módulos menores do que um maço de cigarros, com a
ambiciosa proposta de substituir toda a infraestrutura de torres e antenas
das ERBs. Um dos módulos, chamado simplesmente de “cubo”, pesa apenas 300
gramas. Essas duas peças, no entanto, são capazes de transmitir em qualquer
frequência situada nas faixas de 400 MHz a 4 GHz e operar em padrões de 2G,
3G e 4G simultaneamente.
Assim é o LightRadio criado pelos Laboratórios Bell, para substituir as
estações radiobase (Foto Ethevaldo Siqueira)
Para
Wim Sweldens, presidente da Divisão de Comunicação Sem Fio (Wireless) da
Alcatel-Lucent, o impacto da nova tecnologia nas comunicações móveis poderá
ser enorme: “Com a implantação do LightRadio, teremos muito maior
disponibilidade de banda larga nas cidades e seus arredores, melhor
cobertura, melhor qualidade e redução de custos. E tudo isso deverá ocorrer
numa época em que, para centenas de milhões de usuários em todo o mundo, os
tablets deverão dominar a comunicação móvel pessoal e tornar-se verdadeiras
janelas abertas para a imensa nuvem da web”.
Um sistema de dimensões tão pequenas como o LightRadio poderá reduzir
radicalmente as emissões de carbono das ERBs, que, em seu conjunto,
correspondem hoje às de uma frota de 15 milhões de automóveis. Além dessa
vantagem, o “cubo” da Alcatel-Lucent deverá contribuir decisivamente para a
redução dos investimentos e dos custos operacionais, bem como para ampliar
significativamente a área de cobertura das novas ERBs.
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Fonte: O Globo
[14/02/11]
Antena cúbica lightRadio fará desaparecer torres e mastros móveis de celular
- por Carlos Alberto Teixeira
RIO. A Alcatel-Lucent, em parceria com outras indústrias, desenvolveu o
LightRadio, um novo sistema que vai reduzir drasticamente a dependência da
indústria móvel de mastros e estações rádio-base.
Essa dependência estava a ponto de levar as comunicações móveis a um
impasse, mas, com a nova tecnologia, desaparecerão muitos dos limites
referentes a redes móveis, o que ajudará a implementar uma cobertura mundial
de acesso móvel à internet em banda larga.
A tecnologia lightRadio diminui a pegada de carbono das redes móveis em mais
de 50% e reduz o custo total de propriedade dos operadores móveis no mesmo
percentual. Além disso, o alcance da rede móvel de banca larga aumenta
substancialmente, já que são usadas pequenas antenas em um número maior de
locais.
A lightRadio diminui o tumulto de antenas nas áreas urbanas, permitindo
aglutinar 2G, 3G e sistemas LTE (4G) em uma poderosa antena pioneira
fabricada pela Bell Labs, que pode ser colocada em postes, laterais de
prédios ou em qualquer local onde haja alimentação elétrica e uma conexão de
banda larga.
A antena lightRadio é um pequeno cubo, que pode ser montado em módulos tal
como o brinquedo Lego. Tanto seu custo quando seu consumo elétrico são
dramaticamente menores do que os das antenas atuais.
A inovação vem num momento bastante propício, em que cresce a demanda de
redes móveis 3G e 4G envolvendo a adoção em massa de serviços de TV wireless
e outras formas de conteúdo de banda larga. Para suprir essa demanda
tecnológica e servir tais redes e dispositivos no mercado, estima-se que
haverá um investimento de mais de US$ 135 bilhões nos próximos sete anos.
A Alcatel-Lucent anunciou as especificações técnicas e a data de lançamento
do lightRadio? em um evento de indústria em Londres há poucos dias. O
dispositivo estará disponível para testes ainda em 2011 e entrará no mercado
em 2012.
Segundo a Bell Labs, em 2013 serão feitos mais de 21,6 bilhões de
aplicativos móveis. E até 2015 haverá 18 vezes mais smartphones do que hoje,
o tráfego wireless será 30 vezes maior e o uso de smartphones por quilômetro
quadrado será 32 vezes maior do que o atual.
O site oficial da tecnologia traz mais informações sobre o sistema:
www.alcatel-lucent.com/lightradio .
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Fonte: Teletime
[07/02/11]
Alcatel-Lucent apresenta nova arquitetura de redes de acesso móveis
A Alcatel-Lucent apresentou nesta segunda-feira, 7, em coletiva de imprensa
em Londres, uma nova arquitetura para a rede de acesso móvel que permitirá
reduzir o tamanho das torres celulares que poluem visualmente os grandes
centros urbanos. Batizada de LightRadio, a solução consiste em um pequeno
dispositivo de rádio, que pesa apenas 300 gramas, e outro, igualmente
pequeno, que realiza a parte de processamento e que não precisa
necessariamente ficar no mesmo site. O dispositivo de rádio, internamente
chamado de "cubo" pelos técnicos da Alcatel-Lucent, é capaz de transmitir em
qualquer frequência de 400 MHz a 4 GHz e operar em padrões de 2G, 3G e 4G
simultaneamente. "É possível instalar o LightRadio em postes e nas laterais
de prédios. Não é necessário construir torres", disse o presidente da
divisão de tecnologias sem fio da companhia, Wim Sweldens. Nessa nova
arquitetura, o custo total (ou TCO, na sigla em inglês) para a operadora cai
pela metade, segundo o executivo. Contribui para isso a queda no consumo de
energia em uma torre, que também diminui pela metade. Sweldens fez questão
de diferenciar o LightRadio das femtocells: "A femtocell é para uso
doméstico. O LightRadio substitui macro e pequenas células e tem alcance
muito maior."
A tecnologia por trás da nova solução foi desenvolvida pelo Bell Labs, braço
de pesquisa e desenvolvimento da Alcatel-Lucent, e contou com a parceria da
HP e da Freescale em áreas específicas. O projeto gerou a criação de mais de
200 novas patentes.
Três grandes operadoras concordaram em iniciar este ano testes com a nova
arquitetura proposta pela Alcatel-Lucent: a chinesa China Mobile, a
norte-americana Verizon e a europeia Orange. O lançamento comercial da
solução deve acontecer em 2011.
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Fonte: Tele.Síntese
[18/01/11]
Femtocélulas: próximo salto para as redes móveis - por Prakash Sangam
(*)
Prakash Sangam é Gerente Sênior de Marketing Técnico da Qualcomm
Pequenas e poderosas, as femtocélulas reduzem interferências e garantem
segurança, alta capacidade e melhor qualidade se serviço para seus usuários.
As femtocélulas ou femtos são estações rádio base pessoais – muito menores
do que as macro tradicionais – que podem ser instaladas em casa ou no
escritório, oferecendo a melhor cobertura de rede possível ao usuário. Elas
estão sendo aclamadas como o próximo salto em desempenho para redes
celulares, já que oferecem taxas de dados quase de pico e capacidades muito
altas. Também ajudam a melhorar a cobertura interna e a reduzir a carga de
tráfego da rede macro.
Na figura abaixo, pode-se ver o ganho fenomenal com a utilização das
femtocélulas. As barras de cor violeta indicam as taxas de dados observadas
por usuários antes da introdução delas. As barras de cor laranja indicam as
taxas de dados após as femtos.
Exemplos de melhorias em taxas de dados obtidas através da introdução de
femtocélulas. Além de fácil instalação, as femtos consomem menos energia e
permitem às operadoras maior economia de tempo e dinheiro em termos de
aquisição de site, implantação, backhaul e atividades operacionais.
Mas se estas caixinhas, de tamanho similar a um roteador sem-fio (WiFi),
podem trazer tantos benefícios, a sua proliferação não irá introduzir uma
enorme quantidade de interferência nas redes existentes ou entre si? O meu
vizinho não irá se aproveitar da minha femto ou elas não irão interferir
entre si?
A tecnologia existente hoje trata de todos esses aspectos. Graças a chipsets
inteligentes, tais como os chipsets FSM da Qualcomm que facilitam a
operação, as femtocélulas se tornam realmente dispositivos plug-and-play
(prontos para uso) e permitem implementações flexíveis.
Essa capacidade é ainda mais relevante quando femtos são usadas em modo
restrito e compartilham o espectro com a rede macro. Como o nome sugere, o
modo restrito permite que apenas usuários registrados usem a femto. Para
outros usuários na rede, que podemos chamar de usuários macro e que não
podem acessar a femto, seu sinal aparece como interferência.
Do mesmo modo, o sinal de usuários macro será interferência para a femto no
uplink. Em alguns casos, a interferência pode ser tão séria que pode
interromper completamente o funcionamento do uplink da femto. Surge então a
seguinte pergunta: como reduzir essa interferência, tanto de femtos para
usuários macro no downlink, quanto de usuários macro para femtos no uplink?
Felizmente, já temos uma solução. Para o downlink, a ideia básica é
gerenciar a potência de transmissão da femto (tx) de modo que forneça boa
cobertura na área-alvo, mas não nas demais áreas. Para o uplink, restringir
a interferência que chega à femto é a solução. A Qualcomm, por exemplo, está
integrando um conjunto de algoritmos inovadores de gerenciamento de
interferência em seus chipsets FSM, que efetivamente realizam esses
objetivos, sem exigir intervenção do usuário e da operadora celular.
Segue abaixo uma breve descrição de cada um desses algoritmos:
Potência Adaptável/Auto-calibração:
Quando a femto é ligada, ela monitora e mede a intensidade de RF das
estações macro próximas. De acordo com a cobertura, o algoritmo especial de
auto-calibração estabelece a potência de transmissão no nível adequado. Isso
acontece toda vez que a femto é ligada, e pode ser considerado como um
ajuste de mais alto nível.
Ajuste de Cobertura:
Esse algoritmo de definição de potência de transmissão, auxiliado pelo
dispositivo móvel, é uma forma de ajuste fino. A potência de transmissão da
femto é ajustada levando em consideração tentativas de registro por usuários
macro (restritos), que podem indicar a existência de uma cobertura muito
ampla. Essa técnica também considera o nível de sinal dos usuários femto, o
que pode indicar a necessidade de maior cobertura. Ao contrário da
auto-calibração, o ajuste fino é periódico. Isso significa que, no final do
dia, o algoritmo de ajuste fino pode definir o nível de potência considerado
ótimo, de acordo com medições obtidas ao longo do dia.
Proteção aos usuários visitantes:
A femto está sempre procurando detectar a presença de usuários macro em sua
área de cobertura. Quando isso acontece e a femto observa que o usuário não
está em estado ativo, ela temporariamente reduz a potência para diminuir a
interferência. Um exemplo típico pode ser um usuário macro ativo passando
pela sua casa/femto.
Proteção de usuário doméstico:
Essa funcionalidade protege a femto de ter sua comunicação de uplink
interrompida por uma forte fonte de interferência (usuário macro). Ela usa
atenuação adaptável (no uplink) para reduzir o efeito da fonte de
interferência, ao mesmo tempo em que continua a receber confortavelmente o
sinal de usuários femto.
Essas técnicas demonstram que as femtos são eficazes e se adaptam aos seus
vizinhos, tomando o cuidado para reduzir o impacto neles. De fato, são
ferramentas “plug-and-play”, que devem ser consideradas pelas operadoras,
particularmente os modelos que trazem a capacidade de gerenciamento de
interferências citadas.
Para mais informações:
http://www.qualcomm.com/blog/contributors/prakash-sangam
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