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Fonte:
Telecom Online
[31/07/09]
Lula reclama da dificuldade enfrentada pelo governo para reaver a Eletronet
Presidente admite usar a infraestrutura para levar banda larga às escolas de
todo o país
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva admitiu nesta sexta-feira, 30, a
possibilidade de usar a estrutura da Eletronet, empresa controlada pela
Eletrobrás, para atingir as metas de conectar todas as escolas do país à
internet banda larga. Em solenidade de entrega de 5,5 mil notebooks para alunos
da rede municipal de ensino de Piraí, na região do Médio Paraíba, no Rio de
Janeiro, Lula reclamou das dificuldades que o governo enfrenta na tentativa de
reaver o ativo, que se encontra em processo de falência na Justiça do Rio de
Janeiro.
“Nós estamos brigando há cinco anos para tomarmos conta da Eletronet, que é uma
empresa pública que foi privatizada, faliu, e que nós estamos querendo pegar de
volta. Está na Justiça há mais de cinco anos e a gente não consegue pegar uma
coisa que é nossa, para a gente poder levar a internet banda larga para onde a
gente quiser. Não é possível que agente tenha que comprar aquilo que já é do
povo”, reclamou.
Na solenidade, Lula também reclamou do preço dos computadores portáteis e mandou
um recado aos fabricantes nacionais: se os preços dos equipamentos não caírem -
e mesmo que ele seja favorável à indústria de equipamentos nacionais -, o
governo terá que importá-los para atender às escolas públicas de todo o Brasil.
“Nós, na verdade, estamos querendo combinar uma redução de preços e, embora eu
seja o maior defensor da indústria nacional, se ela não conseguir fazer um preço
acessível, nós vamos ter que importar alguns para poder fazer com que a inserção
digital chegue à população mais pobre desse país”, alertou o presidente.
O presidente lembrou que, no início, chegou-se a trabalhar com a perspectiva de
produzir um computador mais barato para que o governo pudesse comprar em grande
quantidade. “Chegaram a nos propor um computador a US$ 100, mas esses aqui
custaram US$ 325 – cerca de R$ 700”, criticou.