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Fonte: Tele.Síntese
[19/04/10] Para
participar do PNBL, concessionárias terão que desistir de ação na Justiça
Se quiserem ser parceiras no Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), as
concessionárias terão que desistir da ação, apresentada este mês à 6ª Vara da
Justiça, contra a resolução 539 da Anatel, que regulamenta o PGMU, fruto da
troca metas dos Postos de Serviços de Telecomunicações (PSTs) construção do
backhaul. Este vai ser um dos pontos da ser discutido na mesa de negociações do
PNBL com as operadoras, segundo fontes do governo. Nessa ação, as
concessionárias questionam o fato de a agência querer tarifar a venda de
capacidade (links) do backhaul, alegando que se trata de serviço privado.
Para o governo, o controle dos preços no atacado (venda de links para terceiros)
e o compartilhamento de redes são medidas essenciais para garantir o sucesso do
PNBL, que deverá ter suas diretrizes gerais aprovadas em reunião entre o
presidente Lula e os ministros das áreas envolvidas nesta ou na próxima semana.
Telebrás vai ser o veículo
A importância da tarifação do backhaul construído dentro do PGMU é que o governo
pretende utilizá-lo como parte da rede estatal de banda larga. Formada por 31 km
de fibras ópticas (16 mil km recuperados na Justiça da Eletronet e os demais da
Eletronorte, Furnas, Chesf e Petrobras), a rede estatal, que deverá ser mesmo
operada pela Telebrás, não vai mais construir todo o backhaul necessária para
levar a transmissão até às cidades. Vai usar o backhaul já construído dentro do
PGMU e do que será feito futuramente por metas de universalização.
O governo pretende que a capacidade do backhaul, próprio ou das concessionárias
submetidas ao PGMU, tenha um preço justo que permita a competição na ponta. Além
da concessionária local, que tem ponto de presença de internet na cidade, o
objetivo é que outros provedores também possam ofertar o serviço de banda larga,
comprando capacidade. E para que esse movimento ocorra, o objetivo, anunciou o
secretário de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do
Planejamento, Rogério Santanna, é vender o Megabit a R$ 230,00, bem abaixo do
praticado hoje pelo mercado (a maioria dos provedores paga entre R$ 800,00 e R$
1.600,00 por 2 Mbps).