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Fonte: Clipping Abert - Origem: Folha de São Paulo
[03/06/11]  Meta é vender, diz presidente da Telebrás

Caio Bonilha, escolhido por Dilma, diz que sua chegada marca uma nova fase da estatal, com foco comercial

Executivo diz que a empresa estabeleceu o objetivo de levar o plano de banda larga para 300 municípios neste ano

Caio Bonilha, que foi escolhido pela presidente Dilma Rousseff para presidir a Telebrás

Folha de São Paulo - 03/06/2011

O novo presidente da Telebrás, Caio Bonilha, 54, escolhido pela presidente Dilma Rousseff para o cargo, vem à cena para não bater de frente com as empresas privadas. Ex-diretor comercial da estatal, ele diz que sua entrada marca uma nova fase, com foco comercial, já que as primeiras conexões do PNBL (Plano Nacional de Banda Larga) estão para acontecer neste mês. A primeira cidade atendida será a goiana Santo Antônio do Descoberto, no entorno do Distrito Federal.

Em entrevista, o presidente diz que a nova meta para o ano é conectar até 300 cidades e contar com parceria das teles para construção de infraestrutura.

Comercial
Bonilha descarta a atuação da Telebrás na venda de internet banda larga para o consumidor final. "Nas atuais circunstâncias, e até da maneira que a empresa está sendo estruturada, não há nenhuma hipótese de a Telebrás atuar no varejo." Onde não há oferta de banda larga, a Telebrás, em vez de oferecer o serviço, irá estimular a participação de novos provedores. "Vamos ensinar uma receita de bolo, mostrar que ali tem uma oportunidade de negócio."

Teles
"Vemos com bons olhos parceria com as empresas privadas", diz. Segundo Bonilha, a estatal vai seguir orientação do Ministério das Comunicações de procurar parceiros para construção de rede e elaboração de projetos.

Desafios
A primeira ação de Bonilha será mudar o foco da Telebrás do perfil técnico de engenharia para o comercial. A diretoria comercial deve aumentar. "Estamos saindo de uma fase pré-operacional para uma fase operacional; pressupõe uma mudança de foco para a área comercial." Dentro do novo foco comercial, o presidente fala em aproveitar todas as oportunidades de mercado e de incremento na receita. "O objetivo é vender bastante", diz.

Sobre a dificuldade de orçamento, o presidente afirmou que está quase certa a liberação de R$ 300 milhões do Tesouro para junho. Do R$ 1 bilhão previsto inicialmente para o PNBL, só R$ 50 milhões foram efetivamente aplicados até hoje.

Negócios
Bonilha fala em colocar o PNBL mais voltado ao mercado de internet móvel 3G (terceira geração), o grande responsável atual pela capilaridade do serviço da banda larga no país.