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Fonte: Tele.Síntese
[16/05/11]
Bernardo volta da Coreia com metas bem mais ambiciosas para o PNBL - por
Lúcia Berbert
Ministro ficou impressionado com a qualidade e o acesso do serviço no país que
visitou na última semana
O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, voltou convencido da Coreia do Sul
de que o governo precisa universalizar o acesso à banda larga no Brasil. “Ao
lado das metas do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), que preveem mais que
dobrar os acessos à internet até 2014, mas que não atendem a todo o país,
teremos que estabelecer novas etapas para disponibilizar a banda larga para
todos os brasileiros nesse período”, disse Bernardo, em entrevista concedida
nesta segunda-feira (16). Ele voltou impressionado com a qualidade e o acesso do
serviço na Coréia do Sul, onde esteve em visita na semana passada.
O ministro ainda não tem uma posição sobre a necessidade de que o serviço de
internet seja prestado em regime público, como defendem os movimentos sociais,
mas está convicto de que o governo é quem deve liderar esse processo de
universalização, por meio de políticas públicas. “O Estado tem que definir como
isso vai ser feito”, disse Bernardo. Mas acredita que a Telebrás terá um papel
“determinante” nesse processo.
Outro projeto do ministro, é propor ações de treinamento da população para uso
do computador e da internet. Bernardo quer se inspirar nas ações desenvolvidas
na Coreia, que usou agências postais para capacitar a população mais carente.
Bernardo reconheceu que a Coreia está muito mais adiantada que o Brasil nessa
área de telecomunicaçoes. “A telefonia fixa está em 100% das residências daquele
país, a telefonia móvel atende a 98% da população e a banda larga também já está
disponível para todos os sul-coreanos, com qualidade e preço baixo”, disse. O
ministro contou que o plano sul-coreano foi iniciado em 1996. “O Brasil não pode
esperar 15 anos para chegar lá”, disse.
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Fonte: Teletime
[16/05/11]
Coréia quer entrar no mercado de banda larga móvel brasileiro, anuncia Bernardo
- Márcio de Morais
O ministro Paulo Bernardo revelou que a operadora coreana SK Telecom apresentou
uma proposta ao governo brasileiro para entrar no mercado de telefonia móvel e
satélite (este último para apoiar a operação celular), no contexto da nova
licitação de frequências para o serviço móvel pessoal (SMP), prevista para o ano
que vem. O interesse coreano é focado na oferta de banda larga e a proposta, que
já foi encaminhada pelo ministro à Anatel é incluir a faixa de 2,1 GHz no leilão
de 2,5 GHz.
A proposta foi apresentada ao governo brasileiro durante a viagem de Bernardo à
Coréia, onde esteve durante quase toda a semana passada. A SK tem 50% do mercado
coreano - 30 milhões de assinantes - e propôs uma alternativa tecnológica para o
Brasil: um sistema de transmissão de rádio denominado ETRI, de fabricação
própria, que combina o LTE com satélite. "Somente para colocar um satélite no
espaço são estimados US$ 500 milhões", dimensionou Bernardo, para mostrar as
intenções coreanas.
Bernardo informou aos coreanos que os estudos serão muito bem-vindos -
"poderemos até acatar" -, mas que o risco que eles correm é não vencer a disputa
em leilão.
A SK opera fora da Coréia, em países como Indonésia e EUA, onde está em processo
inicial. A vantagem dessa tecnologia, segundo Bernardo, é que os
rádiotransmissores tem longo alcance e velocidade de 50 Mbps, podendo oferecer
internet móvel de qualidade e atender, inclusive, o mercado rural.
No Brasil, a faixa de 2,1 GHz já foi licitada em 2007 para as operadoras de SMP
para a tecnologia 3G, e há apenas algumas sobras pontuais de espectro.
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