WirelessBRASIL |
|
WirelessBrasil --> Bloco Tecnologia --> Telebrás e PNBL --> Índice de artigos e notícias --> 2011
Obs: Os links originais das fontes, indicados nas transcrições, podem ter sido descontinuados ao longo do tempo
Leia na Fonte: Convergência Digital
[03/10/11]
Banda larga popular: Custo fica acima do negociado entre teles e
governo - por Luís Osvaldo Grossmann
O acordo do governo com as concessionárias de telefonia para oferta de acesso a
internet começou a valer no sábado, 01/10, mas com as primeiras ofertas, os
clientes vão descobrir que aquele valor negociado, de R$ 35, é relativo. Na
prática, será preciso pagar mais pelas conexões de 1Mbps.
Ainda que com distintas abordagens, Oi, Telefônica e Sercomtel incluem no pacote
taxas de habilitação. Enquanto na Sercomtel isso significa R$ 50 a mais na
primeira mensalidade, na Oi o valor de R$ 99 foi dividido em 10 vezes – o que
faz, nesse período, com que os R$ 35 virem R$ 44,90.
Já a Telefônica prevê uma cobrança de R$ 150, também sob a forma de taxa de
habilitação, mas utiliza o valor como uma forma de fidelização – o cliente só
paga caso cancele o serviço antes de o contrato completar um ano. Como atua em
São Paulo, onde há isenção de ICMS para banda larga “popular”, a assinatura é de
R$ 29,80.
A própria empresa deixou claro, no entanto, que a oferta nos moldes do acordo se
dará por meio da venda conjunta com telefonia fixa, ou seja, um pacote de R$ 65
– ainda que “promocionalmente” o valor anunciado pela Telefônica R$ 57,30. Quem
quiser comprar apenas acesso a internet deve fazê-lo através da Vivo, que já
possuía oferta de R$ 29,90.
De acordo com os termos de compromisso assinados entre as concessionárias e o
Ministério das Comunicações, elas estão autorizadas a “cobrar preço de
instalação padrão de suas demais ofertas comerciais de SCM para a Oferta de
Varejo prestada por meio do SCM”.
Os pacotes tratam de acesso de 1Mbps e preveem limites de downloads (300kbps
para fixo e 150kbps para acesso móvel) a partir dos quais as empresas podem
cobrar mais ou reduzir a velocidade das conexões – o tamanho dessa redução não
foi definido nos termos de compromisso.
Como o preço combinado de R$ 35 se tornou um parâmetro relativo, tendo em vista
os adicionais cobrados sob a forma de habilitação, resta a vertente de
“interiorização” das ofertas “populares”, com o serviço sendo levado para
cidades fora dos grandes centros urbanos.
Isso se dará de forma gradativa. A Oi, que atua na maior parte do país, começou
as ofertas nos moldes do acordo em 100 cidades no Acre, Alagoas, Ceará, Goiás,
Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de
Janeiro, Rondônia, Roraima, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e
Tocantins.