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Fonte: Teletime
[18/01/12]
Projeto de cabos submarinos da Telebrás prevê parcerias com outras carriers
O posicionamento da Telebras como operadora de cabos submarinos será de parceria
e cooperação com todas as empresas que já estão no mercado. "Esse é um setor de
grandes investimentos, em que faz todo o sentido a cooperação entre os
diferentes players", diz Paulo Kapp, gerente de tecnologia e inovação da
estatal. Em reportagem da revista TELETIME número 150, de dezembro de 2011, uma
declaração do executivo acabou sendo interpretada como uma denúncia de que
haveria um cartel no mercado de cabos submarinos. Kapp diz que foi mal
interpretato pela reportagem da revista e que não fez denúncia de cartel. "Ao
contrário, nosso esforço é para manter a proximidade com os demais operadores,
porque a nossa ideia é atuar como uma carrier-de-carrier", diz ele. Os objetivos
da estatal com o projeto de cabo submarino são, primeiro, diminuir seus próprios
custos operacionais. Conforme declarações do presidente da Telebras, Caio
Bonilha, no final do ano passado, o objetivo da empresa é conseguir o preço do
megabit na saída de Fortaleza em algo em torno de US$ 15, contra US$ 35 pagos em
média atualmente. "E além de diminuir os nossos custos, queremos ter capacidade
para oferecer a nossos parceiros e trocar com outras operadoras".
Ele explica também que o projeto do cabo submarino não se confundo com o esforço
de integração das redes de telecomunicações dos países sul-americanos. "Esse
esforço que está sendo coordenado pela Unasul é de interlização de redes para
diminuição de custos de tráfego, mas a maior parte dessas redes já existem, são
redes terrestres", pondera.
Kapp prefere não dar detalhes sobre como está o projeto de cabos submarino, mas
informa que uma série de definições devem acontecer