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Fonte: Teletime
[22/08/13]
Contrato entre Telebras e Visiona depende de definição sobre absorção de
tecnologia - por Helton Posseti
A definição do nível de exigência de absorção de tecnologia é o principal ponto
ainda em discussão no governo que impede a concretização do contrato entre
Telebras e Visiona, joint-venture com a Embraer que será responsável pela
contratação do fornecedor para o Satélite Geoestacionário de Defesa e
Comunicação (SGDC).
Segundo apurou este noticiário, essas exigências farão parte de um dos anexos do
contrato entre a Telebras e a Visiona, assim como os requisitos de missão
(documento que contém as características técnicas do satélite), que foi
elaborado pela PUC/Rio. O contrato conterá ainda um cronograma do processo de
compra.
O secretário de telecomunicações do Ministério das Comunicações, Maximiliano
Martinhão, se reuniu na última quinta-feira, 18, com técnicos da Casa Civil para
tratar dos detalhes do contrato entre as empresas, especialmente os requisitos
de absorção tecnológica. Segundo uma fonte que participa das negociações, existe
a chance de haver exigência de transferência de tecnologia, e não apenas
absorção.
Apenas depois de assinado o contrato entre Telebras e Visona é que esta última
poderá soltar uma Request for Proposal (RFP) para a contratação do fornecedor do
artefato (satélite).
Com o atraso nas definições, fica cada vez mais improvável que o satélite seja
lançado até 31 de dezembro de 2014, como determinou o governo. Fontes ouvidas
por este noticiário estimam em 15 dias o tempo para que as empresas assinem o
contrato.