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Leia na Fonte: Tele.Síntese
[28/01/13]
Para G4S, contratos com Telebras e Minicom são apenas a ponta do iceberg -
por Marina Pita
Subsidiária local do grupo britânico pretende crescer 50% em 2013, enquanto
investe em sistemas para melhorar rentabilidade
G4S espera expansão de 50% em 2013O grupo britânico G4S é conhecido pelos
serviços da área de segurança, com operação em mais de 125 países e faturamento
bruto global de 7,5 bilhões de euros. Mas, no Brasil, a empresa desembarcou em
junho de 2010, por meio da aquisição de empresas da área de segurança. No ano
passado apenas, o grupo consolidou sua área tecnológica, a G4S Technology
Brasil. Mas com pouco tempo de experiência no mercado local, a companhia fechou
importantes contratos de implantação de redes de telecomunicações, ao vencer
licitações da Telebras e do Ministério das Comunicações no programa Cidades
Digitais no valor de R$ 149,8 milhões, o que lhe permitirá avançar no segmento.
“Sabemos que o Brasil está atrasado em termos de infraestrutura digital e estes
dois contratos são apenas a ponta do iceberg”, disse ao TeleSíntese o diretor
presidente da G4S Technology Brasil, Hélio Ferraz. Segundo ele, a companhia
assinou contratos de aditivos com o Metrô e com a Infraero, e deve usar o
contrato com a Telebras para ampliar presença em outras localidades.
O contrato com a estatal, de R$ 135 milhões, compreende toda a certificação e
ativação de infraestrutura de redes e cabos de fibras ópticas no Amazonas, Acre,
Amapá, Roraima e Tocantins. Como a G4S precisará ter operações nestas
localidades, aproveitará para desenhar estratégia comercial para essas regiões e
entorno. Por hora, a empresa está montando escritórios em Manaus (AM) e Palmas
(TO). “A demanda por redes metropolitanas de fibra óptica e sem frio está forte
e esse é um produto que deve crescer muito para nós”, avalia Ferraz, que prevê
novos negócios também com governos estaduais, muncipais e estaduais.
As operações em áreas com infraestrutura de telecomunicações precária, segundo o
diretor presidente, casam bem com o perfil da G4S Technology, que tem se
esforçado para focar no nicho de operações críticas para se diferenciar da
concorrência.
A subsidiária local fechou 2012 com faturamento de R$ 100 milhões e espera
crescer 50% em 2013, com uma ampliação também da rentabilidade da operação - a
preocupação com a rentabilidade decorre do resultado de 2012, com avanço de 25%
em receita, não acompanhado pelo lucro.
Para isso, tem tomado uma série de medidas. Entre elas, o aporte de R$ 5 milhões
para otimizar seu sistema de gestão, com a migração do ERP e implantação de um
sistema de gestão de projetos para controlar prazos, custos e prazos. Além
disso, a G4S está fazendo um “investimento forte” em um sistema de gestão de
serviços de manutenção. “Quando nosso cliente ligar para a central de
atendimento e registrar ocorrência, o sistema precisa identificar qual técnico
equipado de GPS e smartphone está mais próximo para ser acionado, para ganharmos
eficiência”, aponta o diretor-presidente da empresa.
A empresa ainda está mudando de sede, de forma unir as operações em um único
escritório. Como a G4S entrou no Brasil por meio de aquisições – da Instalarme e
da Plantech – as operações estavam dividas em três prédios. Também está em
andamento a renegociação com fornecedores para diminuição de custos e despesas
operacionais.
A expectativa para um bom resultado em 2013 também se baseia na previsão de
recuperação do setor privado. De acordo com Ferraz, grandes corporações
seguraram investimentos em 2012 no Brasil, mas este ano já há sinais claros de
retomada. Atualmente são clientes da G4S empresas como Cartepillar, Oracle, HP e
Unilever.