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Leia na Fonte: Convergência Digital
[18/06/13]
Banda larga: investimentos públicos chegam a R$ 9,5 bilhões
- por Luís Osvaldo Grossmann
Ao apresentar resultados do Plano Nacional de Banda Larga no Congresso Nacional,
nesta terça-feira, 18/06, o secretário de Telecomunicações do Ministério das
Comunicações, Maximiliano Martinhão, listou uma série de rubricas que envolvem
aportes diretos ou indiretos para incentivar a massificação dos acessos à
Internet no país. A conta chega a R$ 9,5 bilhões.
Nesse resultado, Martinhão cita os R$ 719 milhões que serão investidos na
construção da rede pública de fibras ópticas pela Telebras, além de R$ 65
milhões em redes específicas para utilização na Copa do Mundo de 2014. Outra
forte rubrica mencionada é relacionada com a Telebras e envolve os R$ 700
milhões para aquisição de um satélite geoestacionário – processo em andamento no
qual já há três fornecedores na disputa.
Também consta como investimento direto do governo federal o projeto de Cidades
Digitais, cuja primeira rodada, com seleção de 80 municípios, contava com R$ 44
milhões. Nova etapa tem mais R$ 100 milhões. Além desses aportes diretos, o
secretário de Telecomunicações relacionou os benefícios tributários. “É a
primeira vez desde a privatização do setor que o governo adota desonerações
tributárias como incentivo”, afirmou Martinhão.
Nesse campo, R$ 3,8 bilhões são projetados como desonerações ligadas ao Regime
Especial do PNBL – isenções de PIS e Cofins, e IPI em alguns casos, para novas
redes de telecomunicações até 2016. Há, ainda, R$ 2 milhões por conta da
inclusão dos smartphones nos benefícios da Lei do Bem. Outros R$ 163 milhões são
os incentivos previstos com a desoneração, ainda pendente de regulamentação, dos
equipamentos M2M.
O cálculo do Minicom é extrapolado, também, para a estimativa do que o governo
não faturou em leilões de radiofrequência. “Foram R$ 4 bilhões que deixaram de
ser arrecadados em leilões por conta das trocas por obrigações assumidas”,
observou Maximiliano Martinhão. Além dos investimentos públicos, o governo
também conta com aportes entre R$ 12 bi e R$ 15 bi das teles na construção do 4G
no Brasil até 2018.