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Fonte: Tele.Síntese
[16/10/13]
Decreto que vai liberar uso de redes estatais pela administração federal terá
aval do conselho de segurança - por Lúcia Berbert
Ministro das Comunicações disse que o objetivo é adequar a norma à lei de
licitação para evitar contestações
O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse, nesta quarta-feira (16), que
o decreto que vai estabelecer a obrigatoriedade do uso de ferramentas das
empresas estatais para as comunicações de toda a administração direta do governo
federal dependerá da aprovação do texto pelo Conselho de Defesa Nacional. O
objetivo é evitar contestações da contratação direta de redes de
telecomunicações, adequando a norma ao artigo 24 da Lei das Licitações (8.666).
Esse mesmo cuidado foi usado para liberar a aquisição do satélite brasileiro sem
licitação. Bernardo disse o conselho deve se reunir ainda esta semana, para
aprovação do texto, considerando as comunicações do governo como estratégicas. A
previsão é que o decreto seja publicado na próxima semana.
Paulo Bernardo participou hoje de audiência pública da comissão especial que
está analisando a Lei Geral das Antenas (PL 5013/13), na Câmara. Segundo ele,
sem essa norma, que unifica as exigências para instalações de torres de
celulares nas cidades, não terá como melhorar a qualidade do serviço da
telefonia móvel.
O relator da matéria, deputado Edison Santos (PT-RJ), disse que pretende
apresentar seu relatório ainda este ano, porém marcou audiências públicas nos
estados até o dia 21 de novembro. Ele disse que ainda tem dúvidas sobre o texto,
principalmente com relação a cidades com grandes áreas históricas.
O texto do projeto garante às operadoras de telefonia licença automática para
instalação de antenas e infraestrutura, caso as prefeituras, que são
responsáveis pela autorização, não apresentem a decisão em até 60 dias contados
a partir da data do requerimento. A proposta também proíbe as prefeituras de
cobrarem as operadoras pela passagem de cabos em vias públicas, dando o mesmo
tratamento hoje assegurado às redes de energia elétrica. “É uma questão de
isonomia”, disse o ministro.