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Fonte: EBC
[05/09/13]
Brasil planeja lançamento de três satélites nos próximos 13 anos
Rio de Janeiro – O governo brasileiro pretende lançar, nos próximos 13 anos,
três satélites geoestacionários para uso militar e de comunicação estratégica. O
primeiro satélite, que já está em negociação, deverá entrar em operação em
meados de 2016. O presidente da Telebras, Caio Bonilha, e o assessor do
Ministério da Defesa Edwin da Costa informaram que a meta é lançar um novo
equipamento a cada cinco anos.
Como o satélite tem vida útil de 15 anos, um quarto equipamento será lançado
para substituir o primeiro, que deverá ficar em órbita até 2031. “A intenção é
manter os satélites e fazer as substituições [conforme os equipamentos forem
ficando obsoletos], explicou Bonilha.
Leia mais: Satélite próprio poderá aumentar segurança de dados do governo, diz
Telebras
Atualmente, os militares usam dois satélites da Embratel. Quando os três
satélites geoestacionários estiverem em órbita, apenas estes serão usados.
O primeiro satélite geoestacionário será construído pela Thales Alenia e lançado
pela Arianespace, ambas empresas estrangeiras. Tanto a construção quanto o
lançamento serão gerenciados pela empresa nacional Visiona, uma joint-venture
entre a Embraer (que detém 51%) e a estatal Telebras (com 49%).
A Telebras deve assinar, ainda neste mês, com a Visiona, o contrato da aquisição
do satélite. Depois, a Visiona assinará o contrato com a Thales Alenia e a
Arianespace. Depois de lançado, o satélite será operado pela Telebras, que
ficará encarregada do sistema civil (em Banda Ka), e o Ministério da Defesa, que
será o responsável pelo sistema militar (em Banda X).
Para aumentar a segurança da operação do satélite, as duas estações de controle
do equipamento, a principal e a reserva, ficarão localizada dentro de
instalações militares no Brasil. De acordo com Edwin da Costa, além de melhorar
a qualidade e a segurança das informações, o novo satélite vai ampliar a
cobertura das comunicações militares.
Segundo ele, o novo satélite terá três faixas de cobertura: uma nacional, outra
regional (que vai cobrir praticamente todo o Oceano Atlântico, parte do Oceano
Pacífico e as Américas do Sul e Central) e uma terceira móvel.