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Fonte: Teletime
[16/10/14]
Telebras ainda espera constituir joint-venture com IslaLink em 2014 - por
Letícia Cordeiro
Após ter se dedicado à construção de infraestrutura para dar suporte às
transmissões da Copa do Mundo de futebol sediada em junho no Brasil, a Telebras
aos poucos começa a retomar seu projeto de cabos submarinos.
Anunciado inicialmente em 2011, o ambicioso plano de lançar cinco cabos óticos
submarinos – quatro deles para ligações internacionais, conectando Brasil,
Estados Unidos, Europa e África – arrefeceu. Seriam 24 mil quilômetros de cabos
óticos, ao custo total estimado de R$ 1,8 bilhão, com início de operação
previsto para 2014. As negociações para o cabo da África, que seria construído
em parceria com a Angola Cables desandou e a Telebras desistiu do projeto.
"Somos uma startup, uma empresa pequena. Falta fôlego e a saída do projeto do
cabo submarino para ligar Brasil à África foi uma opção estratégica", justifica
o presidente da Telebras, Francisco Ziober Filho. O cabo será construído, mas
sem a participação da estatal brasileira.
Agora, a Telebras trabalha para concretizar o acordo de acionistas com a
IslaLink, operadora espanhola independente que atua na região do Caribe com
cabos submarinos, para a construção do cabo que ligará o Brasil (Fortaleza) a
Portugal (Lisboa). A parceria anunciada ainda em 2012 previa a composição de uma
sociedade com participação de 35% para a Telebras e 45% para a IslaLink, com os
20% restantes a serem atribuídos a um terceiro sócio, de capital nacional,
provavelmente um fundo de investimentos. Um pré-acordo de acionistas chegou a
ser assinado em janeiro deste ano na expectativa de encontrar esse terceiro
sócio e iniciar a operação do cabo no início de 2016. O terceiro sócio ainda não
apareceu e os planos agora mudaram.
"Estamos finalizando o acordo de acionistas entre Telebras e IslaLink mesmo sem
o terceiro sócio, mas deixando tudo preparado para quando ele vier. Com a
empresa constituída, é ela quem vai se encarregar de encontrar o terceiro sócio
e dar andamento ao projeto", revela Ziober.
A expectativa do presidente da Telebras é de que a constituição da empresa
aconteça ainda em 2014, para que o cabo comece a ser construído ainda em 2015.
"São de 18 a 20 meses para a construção do cabo, então achamos que estará pronto
para entrar em operação no segundo semestre de 2016", estima.