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Fonte: Convergência Digital
[11/09/14]
Agora Dilma quer Telebras induzindo competição na banda larga - por Luiz
Queiroz
A candidata-presidente, Dilma Rousseff, disse em debate na terça-feira (09), que
deseja usar a Telebras para induzir as empresas de telefonia a investirem em
rede para prestação do serviço de banda larga em todo o país. Entretanto, há
quatro anos, após ter sido eleita, a presidenta esvaziou o papel da estatal
idealizada pelo ex-presidente Lula, que defendia a presença da empresa nos
locais que não fossem economicamente interessantes para as teles.
Na época, a decisão de esvaziar o papel da empresa favoreceu a criação do Plano
Nacional de Banda Larga (PNBL) e culminou com a demissão do primeiro presidente
da Telebras, Rogério Santanna, que entendia que a estatal teria a função de
estimular essa competição através dos pequenos provedores nas áreas remotas do
país.
Agora a candidata à reeleição também defende a presença da estatal, se unindo
aos pequenos e médios provedores, depois de constatado que o PNBL foi um sucesso
apenas nas áreas rentáveis do país.
"A Telebras é uma empresa regulatória, porque tem poder de regular o acesso de
pequeno e médio provedor, que é o que nos interessa", disse a
candidata-presidenta.
Para cumprir esse velho/novo objetivo, estabelecido inclusive no decreto que
recriou a estatal, Dilma acena até com a possibilidade de a Telebras também
contrair financiamento de longo prazo no BNDES, para ampliar a capilarização da
sua rede, de forma a chegar até a última milha, onde forneceria a infraestrutura
de banda larga aos pequenos e médios provedores.