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Leia na Fonte: Convergência Digital
[11/11/15]  Minicom muda Correios, mas não vai mexer na Telebras - por Luís Osvaldo Grossmann*

Ao participar do Fórum de Governança da Internet, que acontece ao longo desta semana em João Pessoa (PB), o ministro das Comunicações, André Figueiredo, defendeu a indicação do correligionário, ex-deputado federal, Giovanni Queiroz (PDT-PA), para a presidência dos Correios. O ministro garantiu, porém, que a outra estatal vinculada à pasta -a Telebras - não terá mudanças.

“Já tratamos desse ponto e vamos ficar com Jorge Bittar na Telebras”, afirmou o ministro. Segundo André Figueiredo, não há a intenção, num primeiro momento, de substituições nos cargos de segundo escalão da estatal de telecomunicações. A nomeação de Queiroz foi publicada nesta quarta-feira, 11/11, no Diário Oficial da União.

O ministro, que destacou projetos tocados pela Telebras como o satélite geoestacionário (para oferta de banda larga em locais remotos) e o cabo submarino para a Europa – ambos prometidos para entrarem em operação entre o fim de 2016 e o início de 2017 – reconheceu que há dificuldades para “relançar” o novo plano de massificação do acesso à internet no país.

“Dentro do cenário atual de crise houve retração de investimentos. Mas posso dizer pelo que conversei com a presidenta [Dilma Rousseff], que é a prioridade em termos de inclusão digital. Ela tem uma obsessão para a gente levar banda larga para toda a população brasileira e nossa meta é buscar a universalização”, disse Figueiredo.

O plano de Banda Larga para Todos – com metas de levar redes de transporte por fibras ópticas a 90% dos municípios (hoje abaixo de 50%) – foi promessa de campanha e tem como base incentivos a partir de leilões reversos para implantação de infraestrutura. Estimado em R$ 50 bilhões, sendo R$ 20 bilhões em recursos públicos, o plano ficou à deriva em meio ao ajuste fiscal.

“Se for para dizer um prazo, quando vamos relançar o programa Banda Larga Para Todos, eu lutarei para ser no primeiro trimestre de 2016. Agora, é lógico que isso é pactuado não apenas pelo Ministério das Comunicações. Precisa ser pactuado dentro do governo como um todo”, admitiu.

* O repórter está em João Pessoa a convite do CGI.br