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Leia na Fonte: Tele.Síntese
[29/08/16]
Telebras convoca para assembleia dia 14 de setembro
A estatal pretende incorporar a Telebras Copa
A Telebras convoca, para o dia 14 de setembro próximo, a Assembleia Geral
Extraordinária dos Acionistas para deliberar dois assuntos:
- a incorporação da Telebras Copa, constituída em 2012 para atender aos
contratos de prestação de serviços para a Copa das Confederações 2013 e a Copa
do Mundo 2014; e
- alterações do estatuto social da empresa.
A incorporação da Telebras Copa pela Telebras S.A. foi aprovada pelo Conselho de
Administração da empresa no dia 22 de março deste ano. Na reunião, o Conselho
também ratificou a proposta de alteração do Estatuto Social da Telebras e o
Protocolo e Justificação da Incorporação, ambos documentos aprovados pela
Diretoria Executiva da Telebras.
A incorporação faz parte de um processo de reorganização, após a finalização dos
eventos para os quais a Telebras Copa foi constituída a fim de prestar serviços
de telecomunicações.
A operação resultará na simplificação da estrutura societária e operacional
atual, com a consequente redução de custos financeiros e operacionais.
(assessoria de imprensa).
Leia na Fonte: Convergência Digital
[12/09/16]
Telebras aproveita mudança no estatuto para captar dinheiro fora do governo
- por Luís Osvaldo Grossman e Luiz Queiroz
Na próxima quarta, 14/9, a Telebras realiza assembleia para incorporar a
subsidiária criada para as atividades relacionadas à Copa do Mundo, a Telebras
Copa, por meio da qual a estatal faturou R$ 125 milhões – embora R$ 22,5 milhões
ainda sob a forma de dívida do então Ministério das Comunicações.
Mas na pauta da reunião constam ajustes no Estatuto da Telebras. Entre eles, a
empresa vai incluir uma alteração que permitirá a captação direta de recursos
fora do sócio controlador, o governo.
Trata-se de incluir um inciso VI no artigo 3o do Estatuto, para determinar que a
Telebras poderá “promover, realizar ou orientar a captação em fontes internas e
externas de recursos”.
A justificativa é exatamente “possibilitar abertura para captação de recursos
não proveniente do Governo Federal”. E aparentemente não é um movimento isolado
da Telebras, visto que também caminha por aí o Serviço Federal de Processamento
do Dados, Serpro.
A mudança também permite que as estatais abram brechas para futuras aquisições
de empresas privadas, ainda que o governo não mantenha o controle. Parecido com
o que a Caixa Econômica tentou fazer com a Capgemini, mas acabou barrada pelo
TCU, sobretudo quando o banco oficial tentou burlar a lei de licitações alegando
um controle societário que não existia.