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Leia na Fonte: Tele.Síntese
[29/06/16]
Telebras monta novo modelo de negócios para ISPs - por Lia Ribeiro Dias
Objetivo é oferecer alternativas para os diferentes portes de provedores:
pequenos, médios e grandes. Hoje, a oferta não contempla a diferenciação de
segmentos.
Para apoiar de forma mais efetiva o desenvolvimento dos provedores de acesso à
internet e serviços de telecomunicações, a Telebras, que vende a eles capacidade
de rede e outros serviços, decidiu reavaliar seu modelo de negócios, antes único
para todos os ISPs, independentemente de seu porte. A partir de agora, está
praticando quatro modelos de negócios, mais aderentes à segmentação do mercado.
A novidade foi apresentada por Luisa Amélia Tavares de Souza, gerente do
Escritório Regional de Brasília da Telebras, durante o Encontro Provedores
Regionais do Centro-Oeste, realizado nesta semana, em Cuiabá (MT), pela Bit
Social. Alguns dos modelos já estão em operação, e outros ainda dependem do aval
da área jurídica da empresa.
O primeiro modelo é voltado aos pequenos provedores que compram banda em pequena
quantidade e que reclamam dos preços praticados pela Telebras. Se sua entrada no
mercado fez despencarem os preços de banda, hoje os preços praticados pela
estatal não são mais competitivos com o de muitas empresas privadas que vendem
capacidade no atacado.
Ainda em elaboração pela área jurídica, o modelo prevê a assinatura de convênios
com associações regionais, para que possam realizar compras coletivas. Com isso,
o preço cai, pois quanto mais banda comprada, menor o preço. Para isso, os
pequenos ISPs terão que se organizar.
O segundo modelo, destinado à ampliar a capilaridade da operadora, e que já está
em vigor, envolve a elaboração de um Termo de Parceira do PNBL entre as partes.
É um modelo que não envolve desembolso financeiro, nem emissão de nota fiscal,
nem pagamento de tributo. Pode ser, por exemplo, a construção conjunta de uma
rede.
O terceiro modelo envolve o swap de capacidade e fibras, que já vem sendo
praticado pela Telebras com grandes operadoras. A diferença em relação ao
segundo é que, embora não tenha desembolso financeiro, envolve nota fiscal e
pagamento de tributos.
O quarto modelo, já aplicado no Sul do país, é o da contratação de EILD, no qual
a Telebras contrata a última milha der um provedor. Para isso, o provedor tem
que fazer cadastro na Telebras que, a partir de uma cotação de preços, contrata
o serviço e paga ao provedor.