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Leia na Fonte: Teletime
[21/03/17]
Para empresas de satélites, SGDC deve se ater ao cumprimento do PNBL - por
Samuel Possebon
As operadoras de satélite congregadas no Sindisat (sindicato patronal da
categoria) devem se manifestar formalmente ao governo e à Telebras em relação ao
modelo de negócios apresentado para o Satélite Geoestacionário de Defesa e
Comunicação (SGDC), cujo lançamento está previsto para os próximos dias e que
deve ter sua capacidade licitada pela Telebras até abril.
Segundo apurou este noticiário, as empresas, ainda que elogiem as iniciativas de
desenvolvimento das telecomunicações satelitais, pedem a preservação do ambiente
competitivo no setor desenvolvido nos últimos anos do ponto de vista regulatório
e legal. Para as empresas, a exploração do SGDC deve se dar no estrito
cumprimento do Decreto 7.175/2010, que estabelece o Plano Nacional de Banda
Larga (PNBL), e no Termo de Direito de Exploração do Satélite da Telebras
firmado com a Anatel. As empresas lembram que esse termo estabelece que a
Telebras "quando do provimento da capacidade espacial associada ao objeto deste
Termo, deve se ater ao cumprimento dos objetivos do Plano Nacional de Banda
Larga – PNBL em cotejo com o dever de implementação do Satélite Geoestacionário
de Defesa e Comunicações Estratégicas – SGDC".
Para as empresas, a atuação da estatal não deveria causar "impacto ou distorções
no ambiente comercial e competitivo que tem efetivamente prosperado no meio das
comunicações por satélites". As empresas de satélite lembram ainda que a atuação
da Anatel tem se pautado pela isonomia e afirmam que "a introdução de um novo
agente de mercado não pode ignorar este cenário".