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Leia na Fonte: Convergência Digital
[22/01/21]
CVM cobra explicação da Telebras por movimentação atípica de ações na B3
-por Ana Paula Lobo
A Comisssão de Valores Mobiliários cobrou da Telebras informações sobre o porquê
de movimentações atípicas com as ações na B3, nos pregões entre 08/01 e 21/01. A
estatal respondeu desconhecer a existência de qualquer fato pendente de
divulgação que justificasse a movimentação atípica- com baixas e altas
consideráveis das ações.
No dia 21 de janeiro, por exemplo, as ações ON da Telebras movimentaram R$
482.120 mil, enquanto no dia 20 de janeiro, a movimentação ficou em R$ 63.781
mil. Nas ações PN, o volume transacionado no dia 21 de janeiro, um dia depois do
anúncio da continuidade do estudo de desestatização, ficou em R$ 1.370 milhão.
No dia 20 de janeiro, esse montante ficou em R$ 399 mil.
Á CVM, o diretor de Governança e Relações com Investidores da Telebras, Rodrigo
Martins Prates, explicou ainda que a possível venda da companhia foi divulgada
em resolução do Conselho do Programa de Parcerias e Investimentos nº 161, do dia
02 de dezembro de 2020.
No dia 20 de janeiro, lembrou o executivo, foi publicada a autorização da
continuidade dos estudos para a desestatização, também no Diário Oficial da
União. Segundo a Telebras, a continuidade dos estudos não implica decisão final
do controlador sobre a companhia, mas diz que 'a medida foi objeto de diversas
matérias publicadas na imprensa', o que permite entender que a oscilação das
ações decorreu do impacto dessas veiculações.
A Telebras informa ainda à CVM que, até o momento, não recebeu formalmente o
relatório dos estudos aprovados no dia 20 de janeiro no Conselho do Programa de
Privatização do Ministério da Economia, liderado pela economista Martha Seiller.