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Leia na Fonte: Convergência Digital
[06/03/08]  TV Digital: qualquer terminal portátil hoje pode usar o Ginga sem pagar royalties - por Cristina De Luca

A propósito das recentes notícias sobre o acordo fechado pela Sun Microsystems com o Fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital Terrestre (SBTVD), o professor Luiz Fernando Gomes Soares, da PUC-Rio, um dos pais do Ginga, o middleware brasileiro, esclarece: apenas o Ginga-J, um dos componentes do middleware para conversores fixos, está sujeito ao pagamento de royalties, considerado o uso completo do GEM. O Ginga-NCL é totalmente livre de licensas e royalties. Significa que, já hoje, qualquer terminal portátil usando o Ginga (celulares, PCAs, etc) está livre do pagamento. Os primeiros, deverão cehgar ao mercado em dois meses.

Tem mais: o próprio GEM pode ficar isento do pagamento caso sejam retiradas ou substituídas nele todas as APIs que necessitem de pagamento de royalties para uso. Uma das alternativas possíveis nesse sentido é o uso da linguagem LUA nos terminais fixos, junto com o Ginga-NCL, em lugar do Ginga-J. A linguagem LUA já é usada para o desenvolvimento de muitas aplicações interativas. Em especial, jogos.

Portanto, o acordo com a Sun passa a abrir duas possibilidades para os fabricantes de conversores fixos: esperar mais alguns meses para uso do Ginga-NCL com o Ginga-J. Ou Usar uma solução com o Ginga-NCL e a linguagem LUA. Quanto ao barateamento do conversor, segundo Luiz Fernando, o acordo pode ajudar. Mas não muito.

Tanto que, semana que vem, o governo deve anunciar um pacote de incentivos, no estilo do criado para o programa "Computador para Todos", para ter setop boxes a preços inferiores a R$ 200.
Ah, o pessoal da PUC-Rio avalia ainda o risco de uso do EcmaScript requerer pagamento de royalties. Mas isso também não deverá afetar o Ginga-NCL, desenvolvido pela PUC-Rio e a Universidade da Paraíba, que tem seu código fonte totalmente aberto, liberado sob licença GPL no Portal do Software Público Brasileiro (www.softwarepublico.gov.br).

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ABNT faz consulta pública sobre o ODF

Já está no ar, no site da ABNT, consulta pública da especificação do formato Open Document Format for Office Applications para aplicações de escritório, baseado no OpenOffice.org XML.

A consulta estará aberta à participação de qualquer pessoa que queira expressar sua opinão sobre o assunto até o dia 31 de março. Para participar basta entrar em http://www.abntnet.com.br/consultanacional/, preencher o cadastro, ler o documento (http://www.abntnet.com.br/consultanacional/projetofile.aspx?ProjetoID=1994&FileID=3102) e soltar o verbo.

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Parecer que regulamenta as profissões de analista de
sistemas e técnico de informática avança no Senado

A Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática do Senado (a CCT) aprovou nesta quarta-feira, 5 de março, parecer favorável do senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) ao projeto de lei que regulamenta o exercício das profissões de analista de sistemas e técnico de informática. A proposta, de autoria do senador Expedito Júnior (PR-RO), segue, em caráter terminativo, para a aprovação da Comissão de Assuntos Sociais (a CAS).

O ponto mais discutível do parecer aprovado é o fato de Azeredo ter excluído da proposta original a criação dos conselhos federal e regionais de informática, órgãos semelhantes aos conselhos de medicina. Há muita gente no governo que defende a tese de que a profissão de informática não deva ser regulamentada por uma autarquia, como é o caso do censelho de medicina, mas por um órgão autogestor, como é o caso do Conar, o Conseho de Auto-Regulamentação Publicitária.

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Vêm aí os minis receptores para TV Digital

Não é mais segredo para ninguém. A Multilaser Industrial, nascida como recondicionado da cartuchos no Rio, hoje fabricante de periféricos como pendrives, prepara para lançamento em abril um Mini Receptor de TV digital com interface USB 2.0. Na mesma toada, os meninos da Videlog.com, que há duas semanas atrás lançaram no Campus Party a versão V.3 do portal, para receber vídeo de alta definição, também envereda pela seara dos mini receptores.

Edson Mackeenzy, diretor executivo do portal, era só entusiasmo diante da apresentação da interface ótica criada durante o evento por Felipe Farinon, 17 anos, e Jean Karpinski, 24. Motivo? A solução USB na qual trabalha a Videolog, que segundo Mackeenzy fará qualquer um acessar a TV Digital sem a nevessidade de um set-top box, carece de um controle versátil. Depois de testar o controle remoto e uma trackball, MacKeenzy viu na interface montada com base no controle do Wii como sensor infra-vermelho para captar os leds colocados nos dedos do usuário, conectado ao notebook via Bluetooth, uma solução possível.

Tentei que os dois me dessem mais informações sobre seus desenvolvimentos, em vão. OK. Nesse caso o segredo é a mesmo a alma do negócio.