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Leia na Fonte: Convergência Digital
[25/11/08]
TV Digital: Ginga está à frente de tudo, diz presidente da NEC Brasil - por
Ana Paula Lobo
Se o primeiro ano de vida da TV digital no país não foi o esperado ( o início
das transmissões foram no dia 02 de dezembro do ano passado na capital
paulista), o segundo promete bastante movimentação, pelo menos, do lado dos
fabricantes.
A área é uma das apostas, por exemplo, da NEC Brasil para sustentar o ritmo de
crescimento acima de dois dígitos, apesar da crise financeira. A fabricante se
prepara para trazer, já no primeiro semestre de 2009, um portfólio completo -
transmissores, codificadores, mídia digital para atender as emissoras e suas
afiliadas. Também não descarta a hipótese de investir na produção local -
terceirizada - dos conversores com Ginga.
"O Ginga está à frente de tudo que já foi feito em TV digital no mundo. Ele
permite uma série de aplicativos, mas também maior capacidade de processamento e
de memória. Há um forte trabalho de especificação do middleware brasileiro",
observou o presidente da NEC Brasil, Herberto Yamamuro, em encontro com a
imprensa realizado nesta terça-feira, 25/11, na capital paulista, para revelar
os planos da fabricante para 2009 e comemorar os 40 anos de atividade no país.
Yamamuro, no entanto, foi cauteloso ao falar sobre investimentos efetivos na
área. Também não adiantou muito o plano de negócios para a divisão. "TV digital
é um assunto complexo, mas não complicado". Com relação ainda ao Ginga, o
presidente da NEC Brasil, acredita que a especificação estará no mercado no
próximo ano, até em função do grande esforço dos players interessados em
fomentar os negócios na área.
No caso da NEC, informa ainda Yamamuro, a companhia assumiu a responsabilidade
de capacitar profissionais para o desenvolvimento de TV digital, no compromisso
firmado entre os governos do Japão e do Brasil, quando o padrão japonês foi
escolhido para ser a base do SBTVD. "E vamos cumprir a nossa tarefa".
Ao ser indagado sobre a produção local de conversores com ginga para o
consumidor final, o executivo da NEC do Brasil enfatizou que a companhia pode,
se achar conveniente para o seu modelo de negócios, transferir a competência
tecnológica que detém para parceiros.
"Há várias possibilidades, mas é certo que a NEC não ficará fora do mercado de
TV digital no Brasil. O nosso plano é atender aos broadcasters", completou
Yamamuro.