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Leia na Fonte: Convergência Digital
[08/09/08]  TV Digital: Pedido de uma vaga a mais para o setor de software é rejeitado pelo Fórum SBTVD - por Cristina De Luca

A Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária do Fórum de Tv Digital rejeitou nesta segunda-feira, 08 de setembro, o pedido encaminhado pelas empresas de software para aumento da representatividade do setor na entidade. A votação foi apertada, com poucos votos contrários ao pleito. Razão pelo qual o setor de software pretende voltar a propor a inclusão de mais um representante no Fórum em futuras assembléias.

Desde que foi criado, o SBTVD tem apenas um representante do setor de software entre seus membros: Laércio Consentino, da TOTVS, que tem como suplente David Britto, da TQTVD. Todos os demais setores (radiodifusão, academia, indústrias de transmissão e recepção) tem de 2 a 4 representantes.

Acontece que, nos últimos meses, com a crescente discussão em torno dos recursos de interatividade proporcionada pelo middleware Ginga, a participação de empresas de software tem se tornado mais numerosa no quadro de associados do Fórum SBTVD. O que, por si só. já seria um argumento mais que justo para fundamentar o pedido de mais um assento com direito a voto.

O pleito tem o apoio de todas as empresas de software associadas ao Fórum e também de entidades do setor, como Assespro, Brasscom, Abes e Softex. Hoje pela manhã, essas entidades assinaram um documento que foi entregue ao presidente do Fórum SBTVD, Roberto Franco, corroborando este apoio.

As entidades foram convidadas também a a participar de um estudo sobre a definição de um roadmap para o Ginga. O estudo é mais uma peça na intricada batalha do setor de software para que o SBTVD se decida pelo lançamento do que alguns chamam de Ginga 1.0, outros de Ginga Ready.

Não fale em canal de retorno, fale em canal de interatividade

Uma das maiores preocupações quando se menciona o desenvolvimento de aplicações interativas para a TV Digital no Brasil tem sido com as opções de canal de retorno. A pergunta é obrigatória a cada demonstração, a cada discussão de liberação de especificações do Ginga para fabricantes de conversores.

A escolha da tecnologia do canal de retorno é uma decisão de cada radiodifusora. A norma sete do SBTVD prevê o uso de diversas tecnologias para o canal de retorno. Mas as duas que têm gerado mais interesse são a 3G (HSDPA) e a banda larga por cabo.

Na opinião de Roberto Franco, presidente do Fórum SBTVD, o Brasil não especificou um canal de retorno. Especificou o canal de interatividade. E elencou uma série de tecnologias que o dão suporte.

- Nós não definimos um meio físico da interatividade. Nós definimos a camada de protocolo, a interface de comunicação com os dispositivos que suportarão a interatividade: ADSL, dial-up, 2,5G, 3G, e qualquer outra plataforma padronizada internacionalmente.

Como seria feira a tarifação? Mais uma vez, dependerá do modelod de negócio de cada radiodifusora. Das parcerias que será capaz de negociar.