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Fonte: Coluna Circuito de Cristina de Luca - Convergência
Digital
[09/09/08] Procura-se interessado em embarcar o Ginga-NCL
no celular - por Cristina de Luca
O SET 2008, realizado semana passada em São Paulo, não só foi um marco para o
início das discussões no Fórum SBTVD sobre a entrada da interatividade na agenda
dos radiodifusores e fabricantes de receptores. Foi também um sinal de que o
maior dos temores da indústria nacional de software não está longe de acontecer.
E o alerta veio justamente do setor onde a norma para interatividade já está
publicada: O dos celulares e dos terminais 1-SEG, símbolos da portabilidade do
SBTVD.
Embora nenhum dos fabricantes com aparelhos já há venda no mercado tenha se
interessado em embarcar o Ginga-NCL nos dispositivos - falo de Samsung, Semp
Toshiba, e outros - e boa parte das demonstração de interatividade da TV Digital
em celulares rodem em aparelhos da Nokia, equipados com o sistema operacional
aberto Symbian, já existem iniciativas em curso, fora do Brasil, para inclusão
do NCL em celulares, completamente fora das especificações do padrão SBTVD para
mobilidade.
Uma delas rodava discretamente em um cantinho do estande da Primotech21,
implementada pela softwarehouse Access (www.access-company.com), com atuação nos
Estados Unidos, China e Japão. O celular era um Samsung à venda pela Vivo, com
recepção do sinal digital de TV. A aplicação foi desenvolvida para ser
apresentada à Rede Globo.
O temor das empresas brasileiras que investem tempo e dinheiro em aplicações
consonantes com o padrão adotado pelo SBTVD é o de que empresas estrangeiras,
como a desses japoneses, comecem a "forçar a barra" para colocar o BML no
Brasil. O BML é defenestrado pela academia e pelas empresas de software do
setor.
Segundo os japoneses da Access responsáveis pela demonstração, a empresa tem
interesse em parcerias com empresas brasileiras para o desenvolvimento de
aplicações em cima da implementação NCL feita pela empresa.