WirelessBRASIL |
|
WirelessBrasil --> Bloco Tecnologia --> TV Digital: Interatividade e Ginga --> Índice de artigos e notícias --> 2009
Obs: Os links originais das fontes, indicados nas transcrições, podem ter sido descontinuados ao longo do tempo
Leia na Fonte: Convergência Digital
[28/08/09]
TV Digital: Para a SEPIN, Ginga é o único middleware possível no Brasil -
por Luís Osvaldo Grossmann
A proposta de alteração no Processo Produtivo Básico (PPB) dos celulares terá,
pelo menos, uma contribuição. O secretário de Política de Informática do
Ministério da Ciência e Tecnologia, Augusto Gadelha, vai sugerir que o
tratamento dado ao Ginga no texto proposto seja alterado. Ele quer evitar a
interpretação de que com a exclusão do middleware nacional, possa ser inserido
outro.
"Estou sugerindo aos meus colegas do MDIC (Ministério do Desenvolvimento) uma
mudança na redação. Ao excluir a obrigação do Ginga, pode parecer que estamos
permitindo o uso de outros middlewares", avalia o secretário de Política de
Informática do MCT em entrevista ao Convergência Digital.
A proposta de Gadelha é para que o texto diga que havendo uma implantação de
middleware, este deve ser o Ginga. "Já fiz a proposta e acho que podemos deixar
apenas Ginga, para que, se for instalado, possa ser tanto o Ginga-NCL quanto o
Ginga-J", explica.
"Caso haja razões técnicas para que a introdução de um middleware nos receptores
portáteis não seja aconselhável como na questão dos processadores, podemos
deixar como opcional. Talvez alguns celulares mais caros tenham. Se tiver, tem
que ser o Ginga", insiste o secretário.
A Consulta Pública sobre o PPB dos celulares foi publicada nesta sexta-feira,
28/08, e, além da questão do Ginga, sugere o adiamento, de 1° de janeiro de 2010
para 1° de julho de 2011, da data de obrigatoriedade dos fabricantes embutirem
TV nos aparelhos.
Ainda pela proposta, será reduzido o percentual de dispensa de montagem de
placas de circuitos impressos com componentes dos atuais 15% para 10%, a partir
de 1o de janeiro de 2010. E para cada 1% de aparelhos fabricados com TV Digital,
até o máximo de 5%, percentual equivalente é aplicado à dispensa.
Algumas empresas alegam que o mercado de celulares com TV é peqiueno e, por
isso, esse bônus da dispensa não será aplicado na prática. Mas o secretário
Augusto Gadelha entende que deve existir algum incentivo para a fabricação
desses aparelhos. Para ele, a percepção de que o mercado é pequeno é prematura.
"As empresas vão elevar a produção, haverá efeito nos preços. A demanda vai
aumentar", acredita.
Ele insiste que a proposta está em consulta pública e que as empresas podem
fundamentar sua posição. "Tivemos uma conversa com as empresas. Elas propuseram
algumas medidas que consideramos não relevantes e estamos contrapropondo com a
consulta", conclui o secretário da SEPIN.