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Leia na Fonte: Coluna Circuito de
Cristina de Luca - Convergência Digital
[28/02/09]
TV Digital: versão 1.0 do Ginga Live CD já está disponível
- por Cristina de Luca
Os pesquisadores do Laboratório TeleMidia da PUC-Rio acabam de publicar na
cominudade Ginga do Portal do Softwarte Público a imagem ISO da versão 1.0 do
Ginga Live CD para download.
O Ginga Live CD é uma distribuição do sistema operacional Linux auto-contido em
um CD, capaz de ser inicializado, utilizado e encerrado sem a necessidade de
instalação do sistema ou configurações avançadas. O objetivo é oferecer um
ambiente de execução e testes de aplicações NCL e NCLua com opções para busca de
conteúdo a partir de diversas fontes.
Para isso, segundo o pessoal do TeleMidia, além do sistema operacional Linux, o
CD contém uma versão atualizada da implementação de referência do Ginga-NCL e
uma interface gráfica avançada que representa mais um passo na busca por uma
plataforma amigável para testes e apresentações de aplicações NCL e NCLua. As
aplicações podem ser buscadas do próprio CD, que contém alguns exemplos, do
Clube NCL e do dispositivo de armazenamento USB de preferência do desenvolvedor
NCL (pendrives, HDs externos, etc.).
Para baixar a imagem ISO do Ginga Live CD, clique em http://www.ncl.org.br (a
ISO tem 362 MB) .Use programas como Nero ou CD Burner XP para queimar o Live CD
a partir dessa imagem ISO. E não deixe de ler as notas da versão disponíveis na
interface gráfica.
TV Digital: se o operador de rede é bom para as públicas, por que não para
todas?
A boa notícia da criação de um operador nacional de rede para as emissoras
públicas no Sistema Brasileiro de TV Digital, definida ontem através da Norma
Geral para Execução dos Serviços de Televisão Pública Digital nº 01/2009,
publicada no D.O.U pelo Ministério das Comunicações, foi recebida por Gustavo
Gindre, coordenador geral do Instituto de Estudos e Projetos em Comunicação e
Cultura (INDECS), com reservas.
"Se o operador de rede é bom para as públicas, por que não adotá-lo também para
as emissoras privadas? Afinal, estamos lidando com espectro _ que é um bem
público e finito e com recursos do BNDES _ que também são públicos e finitos!!!
_ que financiarão a infra-estrutura de transmissão das emissoras privadas. Com
espectro e dinheiro públicos, nada mais justo que o governo cobrasse das
concessionárias a otimização de ambos, através do uso do operador de rede",
argumenta Gustavo, um dos maiores defensores da figura de um operador nacional
de rede para todo o SBTVD.
Na opinião de Gindre, ao adotar o operador de rede para as emissoras públicas,
por oposição o governo reconhece o equívoco do Decreto 5820. Tudo para deixar
que cada emissora privada explore como quiser os 6 Mhz do canal de televisão.
Segundo Gindre, há o comemorar na norma, mas também muito a lamentar. Como, por
exemplo, a exclusão do Canal Saúde, da NBr e da TV Sesc, que já estão
funcionando, da rede nacional de comunicação pública digital que terá a operação
compartilhada. Bem como a inclusão na mesma rede do tal Canal da Cidadania, a
ser construído pelo MiniCom, considerado por Gindre uma "incógnita".