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Leia na Fonte: Convergência Digital
[10/08/10]
TV Digital: Net não vê perspctivas para ter Ginga num curto prazo - por Ana
Paula Lobo
Apesar de apostar em novos modelos de serviços - está desenvolvendo aplicativos
para unir a TV tradicional aos novos dispositivos móveis - a operadora não
prevê, num curto prazo, a incorporação do ginga, o middleware da TV digital, no
seu conversor. Uma das justificativas é a falta de padronização.
"Estamos conversando com o Fórum SBTVD e temos que levar para o nosso assinante
todas as facilidades da TV aberta, e o ginga será uma delas mais à frente, com a
interatividade, mas é preciso trabalhar mais para termos uma interface de
software mais amigável, além de outras questões voltadas à incorporação dele ao
nosso conversor", detalhou Márcio Carvalho, diretor de Serviços da Net, durante
a ABTA 2010, evento que acontece na capital paulista.
O executivo informou ainda que participa de reuniões com o Forum SBTVD para
tentar alinhavar uma estratégia comum para fomentar o uso do Ginga nos
conversores da Net. Indagado se a ida da operadora para o desenvolvimento de
novos aplicativos, entre eles, a possibilidade de o assinante levar a
programação da TV para diferentes dispositivos, como o iPad, o iPhone e outros
smartphones, não seria já uma frente para evitar a perda de assinantes para a TV
aberta, com o SBTVD, o padrão nipo-brasileiro de TV, Carvalho disse que a
competição é salutar e chegará, principalmente, nas classes de menor poder
aquisitivo.
"O HD foi e é um diferencial, como já o foi ter uma imagem de ótima qualidade.
Serviço será sempre o melhor caminho e o nosso projeto prevê, inclusive, a
oferta de produtos por meio da computação em nuvem. O grande desafio, agora,
além de reunir a tecnologia é o de estabelecer um modelo de negócio que o
viabilize e tenha um preço que atraia o consumidor", pondera.
Sobre os aplicativos integrando a TV com dispositivos móveis, Carvalho não quis
estimar um tempo para a realização de pilotos. "É preciso cautela com esses
serviços. Acredito que se tudo correr dentro do previsto, em um ano possamos
começar a deixar o caráter experimental e passar para testes práticos, com
consumidores", completa Márcio Carvalho.