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Leia na Fonte: Convergência Digital
[09/02/10]  TV Digital: Indústria corre para ter Ginga comercial antes da Copa do Mundo - Ana Paula Lobo

Na primeira reunião de 2010, o Forum SBTVD aparou as arestas e fechou, de fato, a questão com relação ao uso do Ginga em dois perfis. Eles terão Java e a arquitetura NCL, mas com características diferenciadas - um perfil mais simples e outro com interação de vídeo.

Realizada nesta segunda-feira, 08/02, a reunião transcorreu em prol de um acordo para todos. Com relação ao Ginga ficou acertado que os dois perfis iriam à consulta pública na ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas, que definirá se ela terá 30 dias, 45 dias ou 60 dias. A proposta é que a consulta seja a mais rápida possível para viabilizar o início da produção.

O Forum SBTVD confirmou a decisão tomada em dezembro do ano passado. Ficou acertado que os perfis preservam a arquitetura baseada em NCL e Java DTV. O primeiro perfil será mais simples. Ele terá recurso para texto, fotos e imagens animadas. Já o segundo perfil permitirá a transmissão de vídeo e de clipes de áudio.

O acordo entre as partes foi necessário para 'agilizar' a comercialização do Ginga. A intenção é garantir que na Copa do Mundo, o mercado nacional já tenha conversores com Ginga nos dois perfis. O tempo, de acordo com fontes, é curto, mas ainda é factível porque há testes e pilotos em andamento.

Um ponto, no entanto, coloca mercado e governo em lado opostos. O governo exige o uso do IPV.6, o novo padrão da rede Internet. O mercado, por sua vez, solicita mais tempo para essa migração. Os fabricantes alegam que a adoção do IPV.6 aumentaria o custo do conversor para o consumidor. Esse item ainda estaria em discussão, segundo fontes do mercado.

O acordo com relação ao Ginga e aos modelos de interatividade também tem um outro intuito: Fazer com que o governo agilize a adoção do Processo Produtivo Básico, o PPB, para incentivar a produção local de conversores. O processo está em discussão no MCT, MDIC e Casa Civil.

O processo é mais lento porque há a clara intenção dos técnicos governamentais de só conceder o incentivo fiscal para quem apostar na interação com o Ginga.