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Leia na Fonte: Convergência Digital
[25/06/13]  TV Digital: CCE defende incentivo para troca de TV, não para compra de conversor - por Ana Paula Lobo

O CTO e diretor de Relações Governamentais da CCE Brasil, Rogério Fleury, disse que a estratégia do governo para acelerar a digitalização da TV não deve passar pelo subsídio para a compra de conversores, mas, sim, pela aquisição de novas TVs, já com o Ginga embarcado. A CCE, empresa que foi comprada pela Lenovo, projeta que, hoje, exista cerca de 80 milhões de TVs de tubo no país. "O conversor não resolverá questões de redução de consumo de energia, tampouco facilitará a massificação do ginga e dos aplicativos de interatividade", sinalizou.

Ao Convergência Digital, Fleury lembrou que a CCE investiu na manufatura dos conversores para TV digital - em 2007 - e assume que o negócio não trouxe o resultado esperado. "As pessoas querem uma TV nova. O Ginga ( sistema de interatividade do SBTVD) terá de estar em 100% das TVs a partir de janeiro. Teremos uma Copa do Mundo em junho. Por que não incentivar a migração do parque de TVs?", sugere o executivo da CCE.

Segundo ele, a migração dos cerca de 80 milhões de tvs de tubo para TVs LCDs traria também uma redução no consumo de energia. "O governo já adotou politica semelhante na questão das geladeiras. Não vejo razão para incentivar conversor. Mesmo pensando nos mercados que também adotam o SBTVD. Todos terão de passar pelo switch off(desligamento) do analógico para o digital", sustentou Fleury. Nesta terça-feira, 25/06, a CCE apresentou suas linhas de tablets e smarpthones para atender as classes B, C e D no país.

O fim das transmissões analógicas de televisão chegará primeiro a Brasília, em março de 2015. A seguir virá São Paulo, em abril, e o Rio de Janeiro, em maio do mesmo ano. O novo cronograma de adoção da TV Digital será mesmo escalonado e terá as capitais como foco inicial. Segundo dados do Ministério das Comunicações já foram vendidos entre 30 milhões e 40 milhões de televisores digitais. Governo,inclusive, já trabalha num financiamento popular para a aquisição de TVs nas classes mais pobres, mas não há ainda nenhum programa oficial.